MOMENTO EM QUE O
EX-PRESIDENTE MICHEL TEMER É ABORDADO PELA POLÍCIA FEDERAL E PRESO EM VIA PÚBLICA.
A prisão de Michel Temer não chega a surpreender a nação,
mas sua execução, exatamente hoje, vai dar o que falar. Ao prender mais um
ex-presidente da República, ainda que investigado em três inquéritos, a Lava
Jato cria um fato político. A outra ordem de prisão é ainda mais
explosiva, pois atinge o ex-ministro Moreira Franco, sogro do presidente da
Câmara, Rodrigo Maia.
A esta
altura, entre WhatApps nervosos, deputados e senadores estranham a coincidência
dessa operação, que atinge mais uma vez os políticos tradicionais que resistem
ao pacote do ministro Sérgio Moro no Congresso, justamente no dia seguinte a um
desentendimento público entre o ex-juiz e o genro de um dos presos.
Se essa
versão vai prosperar, ninguém sabe. O fato é que a Lava Jato, mais uma vez, vai
provocar um cataclismo no Congresso Nacional, ainda sob controle de políticos e
partidos do que se convencionou agora chamar de “velha política”.
Neste
momento, o primeiro consenso formado, no susto, é de que a Previdência, que tem
em Maia seu principal articulador, vai parar. Pegando emprestada a expressão
que o ex-ministro Delfim Netto criou para falar da crise na economia, forma-se
agora uma “tempestade perfeita” na política.
Por Helena
Chagas
Redação/Blog
Edmilson Moura.
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