Não dá pra esconder e nem pra negar
que Bacabal já viveu céus e infernos astrais em sua quase centenária vida
politica. Desde que comecei a ter noção das coisas, a politica esteve
presente.
Lá, bem muito tempo atrás, fui vizinho do prefeito da época, Carlos Sardinha que sofreu um infarto fulminante e fatal e foi substituído por Manuel Quadros.
Lá, bem muito tempo atrás, fui vizinho do prefeito da época, Carlos Sardinha que sofreu um infarto fulminante e fatal e foi substituído por Manuel Quadros.
Na rua em que nasci, Ruy Barbosa, e
que também fui criado, na mesma velha casa, convivi, ou melhor, vi de perto por
morarem lá, políticos como Renato Nunes que foi deputado estadual, Dr. Juarez
Almeida que foi prefeito, Dr. Elijo Almeida que foi vereador e deputado
estadual, João Batista Ripardo e Ute Almeida que foram vereadores, Dr. Emanuel
Carvalho que foi prefeito de São Luis Gonzaga, Dr. Pereira que foi prefeito de
Pio XII, Zeziquinho que foi vereador em Olho D’água das Cunhãs, Dr. Gabriel que
foi vice prefeito de Santa Inês, e, outros que se lançaram na politica como Dr.
Penha Brito, Dr. Charles Dias, Dr. Francisco Carlos, Dr. Bento Vieira, Dr.
Fernando Costa, Dr. Pedro Carvalho, Dr. Gilberto Lacerda, o senhor Zezico
Costa, Leonardo Lacerda, Gordinho da Farmácia, Francisca Ripardo, todos esses
em um trecho que compreende uns duzentos metros, entre a Rua Grande e a
Praça São José.
Participei ativamente desse
movimento, indo em comícios, reuniões, palestras, fazendo músicas de campanha e
com isso comecei a entender, mesmo que muito pouco, como funcionava a política.
Desde criança, já ouvia e via aquele
acirramento. Eram apenas dois partidos, ARENA E MDB e o grupo de João Alberto,
que continua em evidência, brigava contra o grupo de Bete Lago, esse morreu,
sem deixar nenhum sucessor e por isso abriu uma vaga para uma nova oposição, essa
assumida por Zé Vieira.
É inegável que Zé Vieira figura como
um dos maiores políticos da vida de Bacabal, pois, para quem chegou como um
simples aventureiro, virou empresário, grande pecuarista, vereador, prefeito,
prefeito reeleito, deputado federal, secretário de estado, mesmo inelegível
tornou a se eleger, a história tem que eternizar esse grande mito.
A história antiga, mediana e atual
desses 99 anos de emancipação politica da cidade, consta de lideres, mas o
papel sucessório não atrai evidencias plausíveis a começar pelos médicos irmãos
Dr. Antônio e Dr. Cazuza que foram prefeitos mas não prepararam nenhum
sucessor.
Um dos políticos mais queridos, que
foi deputado estadual e só não foi prefeito por causa do extinto e
atabalhoado voto vinculado e por força de armações, Bete Lago,
também se foi sem deixar nenhum representante. Dr Juarez teve seu irmão Dr.
Elijo que foi vereador, deputado estadual e abandonou a política. Dr. Coelho
foi prefeito, dona Raimunda Loiola foi prefeita, a filha Mônica foi vereadora
por vários mandatos, mas parou por aí, a sua irmã Kelma, tentou sem sucesso uma
vaga na câmara.
Já o pecuarista Zé Alberto Veloso,
por vezes, investiu com sucesso na candidatura de sua irmã Doralice Veloso a
vereadora, depois investiu no filho Alberto Filho, que se elegeu a vereador e
dois anos depois a deputado federal. Já na reeleição não teve o mesmo
desempenho, ficou na suplência mas acabou por assumir a vaga de Sarney Filho
que foi para o Ministério do Meio Ambiente. Apagado, Alberto filho não teve
como seguir carreira e até foi ventilado uma candidatura a deputado estadual,
mas a rejeição o impediu, foi melhor encerrar a carreira por alí. Hoje a
família conta com Veloso Sobrinho, político promissor, de fala fácil, atitudes,
é vereador e um bom nome para levar os “Velosos” a reinarem na vida politica de
Bacabal. Sem dúvida, um verdadeiro lider, uma grande descoberta, uma nova
esperança.
Carlinhos Florêncio, deputado
estadual, apesar de ausente e de se fechar entre ele, ele mesmo e o filho
Florêncio Neto, que foi vereador, vice-prefeito e até prefeito por força de
liminar, se tivesse um pouco mais de dinamismo, teria uma grande fatia do eleitorado
local e não precisaria de muito esforço para caminhar livremente no cenário
politico local.
Zé Vieira foi de fato um marco, além
dos cargos citados, sob sua batuta foram eleitos a deputado estadual o
professor Pedro Alves, o Médico Elijo Almeida, a filha Fátima Vieira, o na
época, genro Raimundo Louro, deu votações estrondosas para governadores e
deputados federais e só não elegeu sua companheira Patricia Braga por
desconfiança, e as evidencias afirmam e confirmam que ele estava certo.
Zé Vieira também fez o seu sucessor
na prefeitura, o Dr. Lisboa, que elegeu Graciete Trabulsi a deputada estadual,
mas foi cassada, e se reelegeu, mas não teve um bom desempenho no segundo
mandato, chegando a ficar inelegível. Frio e de idéias fantásticas, Dr. Lisboa
ainda é um nome.
Mas a pergunta é a seguinte. Quem foi
mais politico, Zé Vieira ou João Alberto?
Pela ótica do texto, nenhum dos
citados tem sucessores que, até agora, possam nortear uma simples revolução. O
João Alberto desde que começou na vida pública, sempre liderou eleições com
muito sucesso e hoje, mesmo sem mandato, comandou as eleições do prefeito de
Bacabal, Edvan Brandão, do deputado estadual Roberto Costa, do seu filho João
Marcelo a deputado federal e ainda tem um outro filho, João Manoel em um alto
cargo no governo federal.
Então, quem foi mais politico, Zé
Vieira ou João Alberto?
Tirem as suas conclusões.
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É verdade que Dr. Estefânio, Júnior da Caçamba e Fabilson são pré-candidatos a prefeito de Bacabal?
- É verdade, mas isso é assunto para outro artigo.
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É verdade que Dr. Estefânio, Júnior da Caçamba e Fabilson são pré-candidatos a prefeito de Bacabal?
- É verdade, mas isso é assunto para outro artigo.
Por Zé Lopes
Redação/Blog Edmilson Moura