Presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro Paulo Guedes, da Economia, e do advogado-geral da União, José Levi. Foto: Reprodução/Facebook
Com
certificação da Anvisa a vacina será gratuita e não obrigatória. Bolsonaro diz
que vacina contra Covid será distribuída de forma gratuita para toda a
população, e o governador João Doria, rival político do presidente, anunciou o início
da vacinação em SP no dia 25 de janeiro com a CoronaVac, vacina ainda não
aprovada pela Anvisa.
Bolsonaro não especificou
se isso valerá para qualquer das vacinas em desenvolvimento. Em outubro, ele
desautorizou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e afirmou que o governo
federal não comprará a CovonaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac
em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo — essa vacina se encontra na
terceira fase de testes (de comprovação da eficácia) e ainda não tem aprovação
da Anvisa.
"Em havendo
certificação da Anvisa (orientações científicas e os preceitos legais), o
governo brasileiro ofertará a vacina a toda a população de forma gratuita e não
obrigatória", escreveu Bolsonaro, que em seguida complementou:
"Segundo o Ministério da Economia não faltarão recursos para que todos
sejam atendidos".
Mais cedo, o governador de
São Paulo, João Doria (PSDB), rival político de Bolsonaro, anunciou o início da
vacinação contra a Covid-19 no estado em 25 de janeiro, com a CoronaVac.
Também nesta segunda, o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o Poder Legislativo
definirá uma estratégia de vacinação com ou sem a participação do governo,
embora tenha ressalvado que "o ideal" seria um plano conjunto.
"As pessoas vão começar a entrar em pânico se o Brasil ficar para trás nessa questão de ter um plano, uma estratégia clara e objetiva. É bom que isso seja feito com o governo. Eu disse já ao presidente Bolsonaro. Mas nós vamos avançar de qualquer jeito, até porque o Supremo também vai avançar. E acho que o melhor caminho é que se faça de maneira integrada entre Executivo, Legislativo e, depois, a decisão final do Supremo", afirmou Maia.
Em audiência promovida
pela Câmara, o secretário de Controle Externo da Saúde do Tribunal de Contas da
União (TCU), Marcelo Chaves Aragão, disse que a indefinição sobre quais vacinas
vai adotar é um dos pontos negativos do plano de imunização do governo federal.
Blog Edmilson Moura.

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