Policia Federal e SEIC
prenderam preventivamente em São Luís o chefe da quadrilha que aplicou golpes
em sete deputados maranhenses e mais outro comparsa. O líder do grupo, Leonel
Pires Júnior, foi localizado no condomínio de luxo Ilhas Gregas, no Olho
d`Água. Ele havia comprado o imóvel e mudado ontem. Júnior chegou a clonar no
Maranhão os celulares de sete deputados, sendo eles Rogério Cafeteira, Fábio
Macedo, Cleber Verde, Júnior Verde, Adriano Sarney, Vinicius Louro e Valéria
Macêdo.
O pedido da operação teria
partido da Presidência da República em razão de três ministros serem clonados,
como Eliseu Padilha e Marun, por exemplo. Porém, a PF já estava apurando aqui
em São Luís a prática do crime em conjunto com a Seic. No Mato Grosso do Sul
foram feitas buscas e apreensões.
O crime cibernético
consistia na clonagem do celular de uma autoridade e o bandido se passava pelo
dono do aparelho e solicitava transferência bancária para amigos em razão do
limite estar excedido e que devolveria no dia seguinte.
Em
Tempo: Nos dias atuais hoje você faz quase tudo ou tudo pelo
celular digital, veja, vejamos. Não seja espionado. A
principal medida de prevenção é configurar uma senha de bloqueio no celular.
Configure seu celular de tal maneira que ele solicite novamente a senha de
bloqueio no máximo alguns segundos depois de ficar ocioso. Do contrário,
pessoas de sua "confiança" podem pegar o celular e instalar
aplicativos de espionagem quando você se afasta do aparelho por alguns minutos.
Nesse sentido, tome
cuidado com recursos que desativam o bloqueio automático em locais
"confiáveis". Se o espião for uma pessoa próxima, ele será
beneficiado por esse recurso.
O uso da senha de bloqueio
também é importante para o aspecto jurídico, já que a lei brasileira exige uma
"violação indevida de mecanismo de segurança".
Evite usar aparelhos
antigos que não recebem mais atualização do fabricante. Esses celulares podem
conter falhas que permitem burlar a senha de bloqueio ou até instalar um
programa espião sem que seja preciso ter contato físico com o celular.
Não é bom ter de se
defender de um atacante ou invasor próximo. A melhor recomendação seria, de
fato, afastar-se dessa pessoa. No entanto, dado o infeliz interesse nesse tipo
de prática, vale a pena ter noção do risco e se proteger.
Confira
abaixo o delegado da Seic que cuida da área de crimes cibernéticos falando
sobre a prisão:
Redação/BLOG
EDMILSON MOURA