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IPVA, IPTU,
matrícula das escolas, seguro… Veja dicas de como se planejar para enfrentar
essas e outras despesas ao longo do próximo ano. Basta virar o ano para que a
velha tempestade de boletos desabe. É IPVA, IPTU, matrícula das escolas,
seguro, plano de saúde… Para tentar ficar no azul em 2024, o principal a fazer,
segundo as dicas dos especialistas, é focar na organização das contas, embora o
contexto seja extremamente difícil.
Hoje, no país, 76,6% das famílias brasileiras estão
endividadas e 29%, inadimplentes. Para ajudar nessa guerra que é deixar o
orçamento caseiro equilibrado, o Blog Edmilson Moura e o Metrópoles trouxe
conselhos para serem aplicados desde o início do ano de 2024.
CONFIRA
AS DICAS
1. Coloque
tudo no “papel”
A estruturação do planejamento
financeiro passa pela visualização do tamanho da encrenca. É preciso colocar
todas as receitas, gastos fixos e dívidas no papel (arquivo ou planilha). Não
adianta somente achar que todos os débitos estão na sua “cabeça”. Isso só
favorece a desorganização. A ideia, nesse caso, é mapear tudo:
·
A lista deve ter as receitas mensais – o que abrange o salário líquido,
benefícios como o vale-alimentação – e entradas pontuais como 13º e
férias.
·
Os gastos fixos devem estar detalhados com água, luz, aluguel, internet,
streaming, mas também IPTU, IPVA e matrícula escolar.
·
Considere também despesas com lazer e alimentação fora de casa, além de
eventuais gastos com presentes.
·
Tente mapear todas as parcelas das dívidas.
Cultivar o hábito de registrar
todas as receitas e despesas é fundamental para o controle e previsibilidade do
orçamento. Em geral, as pessoas fazem o contrário. Elas gastam e depois fazem
as contas.
Muitos não sabem quanto ou no
quê desembolsam todos os meses. Além disso, a anotação permanente é uma forma
de controlar as despesas. Empresas, como a Serasa, também oferecem planilhas
gratuitas que podem ser usadas pelos consumidores.
2. Revisão
periódica de despesas
Outra medida importante para
manter as despesas sob controle é revisá-las periodicamente. Isso vale tanto
para tentativas de economizar em contas essenciais como água e luz, quanto para
a análise de assinaturas de serviços mensais.
Nesse caso, estão incluídos
serviços de streaming, canais por assinatura e celulares, por exemplo.
3.
Negociação de dívidas
Os especialistas também
recomendam que as dívidas sobre as quais incidem
juros maiores sejam negociadas com prioridade. A indicação é para que as
pessoas sejam proativas e entrem em contato com seus credores.
4. Criação
de cotas e reservas
Em tese, e numa situação
adimplente, os especialistas recomendam que a delimitação de gastos seja
associada à criação de cotas. Nesse caso, o ideal seria gastar 50% da renda
mensal com despesas fixas e variáveis, como aluguel, alimentação, água e luz.
Outros 30% seriam reservados ao
lazer e a compras esporádicas, como roupas. Por fim, 20% teriam como destino
investimentos. Essa divisão é conhecida como a regra dos 50-30-20, recomendada
por dez entre dez educadores financeiros.
5.
Metas financeiras
À medida que o planejamento
evolui, é possível estabelecer metas financeiras realistas. Isso inclui criação
de uma reserva de emergência, além da estruturação de despesas de longo prazo,
tanto para a aquisição de bens duráveis como para eventuais complementos de
aposentadorias.
6. Mudança
de hábitos de consumo
Além de gastar com planejamento
prévio, principalmente para as despesas mais vultosas, a mudança de hábitos de
consumo é outra recomendação permanente dos educadores financeiros. Nesse caso,
a recomendação é sempre ter em mente três perguntas (os chamados “3P’s”) antes
de abrir a carteira ou passar o cartão:
·
Por que comprar?
·
Preciso?
·
Posso pagar?
Para os analistas, poucos gastos resistem a essas três questões.
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