sexta-feira, 27 de junho de 2025

PREFEITO DE BACABAL ROBERTO COSTA E PRESIDENTE DA “FAMEM” ATINGE APROVAÇÃO RECORDE EM BACABAL: 74,07%, APONTA NOVA PESQUISA.

O prefeito de Bacabal e atual presidente da FAMEM, Roberto Costa (MDB), com menos de seis meses de gestão, continua crescendo na opinião pública, obtendo a aprovação dos bacabalenses em relação à sua administração.

Em uma nova pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Opinião Pública (INOP Previsão), Roberto Costa se mantém bem avaliado. Os dados revelam que 74,07% dos bacabalenses disseram aprovar a gestão de Roberto Costa. Em comparação com o último levantamento, realizado em abril, houve um crescimento de quase 13 pontos percentuais no índice de aprovação. A variação percentual do crescimento foi de 19,99%. Um total de 24,07% disse não aprovar, e 1,85% não respondeu ou não opinou.

Roberto Costa também se manteve no topo como a principal liderança política do município. Segundo a pesquisa, 75,93% dos entrevistados o apontaram como a maior liderança política da cidade atualmente. Em seguida, aparecem Marcos Miranda, com 11,11%; o ex-prefeito Edvan Brandão, com 7,41%; o vereador João Alberto e o deputado estadual Davi Brandão, ambos com 1,85%. Outros 1,85% não souberam ou não quiseram opinar.

Governo do Estado

A gestão do governador Carlos Brandão (PSB) foi aprovada por 70,37% dos entrevistados em Bacabal, enquanto 25,93% desaprovaram e 3,70% não responderam ou preferiram não opinar. Já o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve 68,52% de aprovação, com 29,63% de desaprovação e 1,85% de não respondentes.

No cenário estimulado para as eleições estaduais, o secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB), aparece com 48,15% da preferência do eleitorado. Em segundo lugar está o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (Novo), com 27,78%. Na sequência, empatados com 7,41%, figuram o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), e o vice-governador Felipe Camarão (PT). Outros 7,41% afirmaram que não votariam em nenhum dos pré-candidatos apresentados, e 1,85% não soube ou preferiu não opinar.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

“STF” DECIDE QUE REDES SOCIAIS PODEM SER RESPONSABILIZADAS POR POSTAGENS CONSIDERADAS ILEGAIS DE TERCEIROS.

A Suprema Corte definiu nova diretriz para a remoção de conteúdos e responsabilização civil das empresas.

Por 8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (26) que as plataformas digitais podem ser responsabilizadas diretamente por postagens ilegais feitas por seus usuários. A decisão foi tomada após seis sessões consecutivas dedicadas à análise da constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014).

De acordo com o STF, as normas vigentes atualmente não são suficientes para preservar a dignidade das pessoas nas redes sociais.

Por 8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (26) que as plataformas que operam as redes sociais devem ser responsabilizadas diretamente pelas postagens ilegais feitas por seus usuários.

Após seis sessões seguidas para julgar o caso, a Corte decidiu pela inconstitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

O dispositivo estabelecia que, "com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura", as plataformas só poderiam ser responsabilizadas pelas postagens de seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo ilegal.

Dessa forma, antes da decisão do STF, as big techs não respondiam civilmente pelos conteúdos ilegais, como postagens antidemocráticas, mensagens com discurso de ódio e ofensas pessoais, entre outras.

Com o final do julgamento, a Corte aprovou uma tese jurídica, que contém as regras que as plataformas deverão seguir para retirar as postagens.

O texto final definiu que o Artigo 19 não protege os direitos fundamentais e a democracia. Além disso, enquanto não for aprovada nova lei sobre a questão, os provedores estarão sujeitos à responsabilização civil pelas postagens de usuários.

Pela decisão, as plataformas devem retirar os seguintes tipos de conteúdo ilegais após notificação extrajudicial:

Conteúdos passíveis de remoção extrajudicial

Pela decisão, as empresas devem remover conteúdos relacionados aos seguintes temas após notificação extrajudicial:

·         Atos antidemocráticos;

·         Terrorismo;

·         Induzimento ao suicídio e automutilação;

·         Incitação à discriminação por raça, religião, identidade de gênero, condutas homofóbicas e transfóbicas;

·         Crimes contra a mulher e conteúdos que propagam ódio contra a mulher;

·         Pornografia infantil;

·         Tráfico de pessoas. 

Votos

O último voto sobre a questão foi proferido na sessão desta quinta pelo ministro Nunes Marques, que votou contra a responsabilização direta das redes. O ministro defendeu que a responsabilização direta deve ser criada pelo Congresso.

Segundo Nunes, a liberdade de expressão é clausula pétrea da Constituição e deve ser protegida. Dessa forma, a responsabilidade pela publicação de conteúdos é de quem causou o dano, ou seja, o usuário.

"A liberdade de expressão é pedra fundamental para necessária troca de ideias, que geram o desenvolvimento da sociedade, isto é, apenas por meio do debate livre de ideias, o indivíduo e a sociedade poderão se desenvolver em todos os campos do conhecimento humano", afirmou.

Nas sessões anteriores, os ministros Flávio Dino, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Luiz Fux, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia se manifestaram pela responsabilização. Os ministros André Mendonça e Edson Fachin votaram pela manutenção das atuais regras que impedem a responsabilização direta das redes.

Carmen Lúcia avaliou que houve uma transformação tecnológica desde 2014, quando a lei foi sancionada, e as plataformas viraram "donas das informações". Segundo a ministra, as plataformas têm algoritmos que "não são transparentes".

Para Moraes, as big techs impõem seu modelo de negócio "agressivo", sem respeitar as leis do Brasil, e não podem ser uma "terra sem lei".

No entendimento de Dino, o provedor de aplicações de internet poderá ser responsabilizado civilmente pelos danos decorrentes de conteúdos gerados por terceiros.

Gilmar Mendes considerou que o Artigo 19 é "ultrapassado" e que a regulamentação das redes sociais não representa ameaça à liberdade de expressão.

Cristiano Zanin votou pela inconstitucionalidade do artigo e afirmou que o dispositivo não é adequado para proteger os direitos fundamentais e impõe aos usuários o ônus de acionar o Judiciário em caso de postagens ofensivas e ilegais.

Os ministros Luiz Fux e Dias Toffoli votaram para permitir a exclusão de postagens ilegais por meio de notificações extrajudiciais, ou seja, pelos próprios atingidos, sem decisão judicial prévia.

Luís Roberto Barroso diz que a ordem judicial é necessária para a remoção somente de postagens de crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria"). Nos demais casos, como publicações antidemocráticas e terrorismo, por exemplo, a notificação extrajudicial é suficiente para a remoção de conteúdo, mas cabe às redes o dever de cuidado para avaliar as mensagens em desacordo com as políticas de publicação.

Casos julgados

O STF julgou dois casos concretos que envolvem o Marco Civil da Internet e que chegaram à Corte por meio de recursos.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

Outro ponto da decisão foi a diferenciação entre redes sociais abertas e serviços de mensagens privadas, como WhatsApp e e-mail. Nestes casos, segue valendo a regra anterior do Marco Civil, com necessidade de decisão judicial para responsabilização.

Além disso, os ministros estabeleceram que as plataformas deverão implementar mecanismos de autorregulação, com regras claras de notificação, devido processo e publicação periódica de relatórios de transparência. Também será exigido que disponibilizem canais de atendimento acessíveis a todos os usuários, inclusive não cadastrados.

Repercussão

A decisão do STF tem repercussão geral, o que significa que deverá ser seguida por todas as instâncias do Judiciário brasileiro em casos semelhantes. O presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, enfatizou que o Supremo não está legislando, mas oferecendo critérios até que o Congresso Nacional regulamente o tema.

“O Tribunal não está legislando. Está decidindo dois casos concretos que surgiram. Está decidindo critérios até que o Legislativo defina critérios sobre essa questão”, declarou Barroso.

segunda-feira, 23 de junho de 2025

SÃO JOÃO NA NOVA BACABAL, UM SUCESSO ABSOLUTO DE PÚBLICO DIAS 20, 21 E 22 DE JUNHO, ORGANIZAÇÃO, CULTURA E RENDA PARA OS BACABALENSES, PARABÉNS AO PREFEITO DE BACABAL-MA. ROBERTO COSTA. VEJA IMAGEM.

A Avenida Governador João Alberto de Souza, em Bacabal, que já é o principal ponto de encontro para quem curte uma atividade física ao ar livre, ganhou destaque. A Prefeitura deixou o espaço bonito, transformando-o no principal ponto turístico da cidade no mês de junho.

As cores e as bandeirinhas do “Viva São João na Nova Bacabal” invadiram a avenida fazendo o maior sucesso. Quem passou caminhando, correndo ou de bicicleta não resistiu aquela bela foto para as redes sociais. A programação oficial aconteceu nos dias 20, 21 e 22 de junho, com uma vasta agenda que incluiu atrações musicais, quadrilhas juninas, bumba meu boi, cacuriá e muitas surpresas.

O ponto turístico da cidade veio trazendo muitos benefícios para a nossa região. O prefeito Roberto Costa fez o anúncio oficial da festa no dia 1º de junho e falou sobre o preparo do espaço, que contou com mutirão de limpeza, melhorias na iluminação e uma grande ornamentação com bandeirinhas.

“Pela primeira vez estamos colocando essas bandeirinhas que são famosas no São João de Caruaru, de Campina Grande, de Recife e lá no Projeto Reviver, em São Luís. Todo mundo vai pra lá fazer foto, e agora ninguém precisa mais sair de Bacabal pra fazer as suas belas fotos de São João.”, afirmou.

O prefeito disse ainda que a proposta da festa junina foi reunir as famílias bacabalenses para momentos de alegria, cultura e lazer. “O nosso São João foi tranquilo, feito para as famílias, para que as crianças, os jovens, os pais, as mães e os avós puderam vir, brincar e participar da festividade. E aqui essas bandeirinhas foi um sucesso e uma grande festa junina em Bacabal.”, destacou.

VEJA AS FOTOS DO VIVA SÃO JOÃO NA NOVA BACABAL










(CLIQUE AQUI) e veja mais do São João de Bacabal 20, 21 e 22 de junho de 2025 um sucesso.


APOIO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO.

domingo, 22 de junho de 2025

BALÃO QUE PEGOU FOGO EM SANTA CATARINA: EXTINTOR DE INCÊNDIO DO BALÃO QUE CAIU EM SC TERIA FALHADO, DIZ PILOTO, CAPITÃO DETALHA QUEDA QUE MATOU 8 EM SC. VEJA AS VITIMAS.

O piloto do balão de ar quente que pegou fogo e despencou na cidade de Praia Grande, em Santa Catarina, disse, durante depoimento à Polícia Civil (PCSC), que ele teria tentado utilizar o extintor de incêndio que estava no veículo aéreo, no entanto, o dispositivo teria falhado. O caso aconteceu na manhã deste sábado 21 de junho de 2025.

Segundo o Delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, o piloto do balão se apresentou de forma voluntária para esclarecer os fatos. As informações preliminares indicam que o incêndio teria começado no chão do balão e se alastrado.

“Bom, ele [piloto] foi interrogado, apresentou uma versão dos fatos no sentido de que o incêndio teria começado na base, no piso do cesto, onde teria algum pano, alguma coisa nesse sentido. Teria começado através de um botijão de gás [reserva] que fica no local, o extintor de incêndio não funcionou e ele não conseguiu então apagar esse princípio de incêndio que acabou ensejando toda essa consequência”, esclareceu Ulisses Gabriel.


Corpo de Bombeiros de Santa Catarina (CBMSC) foi acionado no começo da manhã para atender a ocorrência. De acordo com a corporação, 21 pessoas estavam no balão, incluindo o piloto. Dessas, oito morreram ainda no local.

Conheça as vítimas:

Montagem com fotos de vítimas de acidente com balão em SC - Metrópoles
Vítimas que morreram após balão pegar fogo e cair em SC

Vítimas que morreram após balão pegar fogo e cair em SC

·         Andrei Gabriel de Melo

·         Everaldo da Rocha

·         Fabio Luiz Izycki

·         Janaina Moreira Soares da Rocha

·         Juliane Jacinta Sawicki

·         Leandro Luzzi

·         Leane Elizabeth Herrmann

·         Leise Herrmann Parizotto

Conforme informações do governo estadual, o piloto teria identificado que havia fogo no cesto do balão e tentou manobrar para descer e pousar o veículo aéreo em segurança. Durante essa dinâmica, o piloto e outras 12 pessoas acabaram pulando do balão e outras oito não conseguiram descer.

Com o balão mais leve, o veículo aéreo acabou subindo novamente e os passageiros que não conseguiram descer acabaram morrendo. Quatro foram carbonizadas e outras quatro morreram ao pular do balão.

O governo de Santa Catarina decretou luto de três dias em decorrência do acidente. O governador em exercício, Francisco Oliveira Neto, irá visitar o local da ocorrência neste domingo (21/6).

A Polícia Civil de Santa Catarina, assim como a Polícia Científica, contará com o apoio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para entender a dinâmica do acidente.

Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina, está em uma missão internacional à China e ao Japão. Já a vice-governadora Marilisa Boehm (PL) e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Júlio Garcia, estão de licença simultânea. Dessa forma, o desembargador Francisco Neto, presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), assumiu interinamente o comando do governo.

(CLIQUE AQUI) Capitão detalha queda de balão que matou 8 em SC


Créditos: Metropoles

sábado, 21 de junho de 2025

"DEUS NO CONTROLE DE TUDO" O QUE ACONTECERIA NO BRASIL EM CASO DE UMA 3ª GUERRA MUNDIAL? VÍDEO.

O que aconteceria no BRASIL em caso de uma 3ª Guerra Mundial? (Imagem: reprodução) 

Em um mundo cada vez mais instável, a possibilidade de uma 3ª Guerra Mundial é um tema que levanta inúmeras preocupações. Mas, no meio desse turbilhão global, como o Brasil se posicionaria? O país sul-americano está mesmo imune a ser envolvido em um conflito de proporções globais?

O renomado cientista político e professor HOC compartilhou suas visões em uma recente participação no podcast Market Makers, e suas declarações trazem à tona reflexões profundas sobre o papel do Brasil em um cenário de guerra.

Segundo o professor HOC, a probabilidade de o Brasil entrar em uma guerra é extremamente baixa. “O Brasil não vai se dar mal porque não vai entrar na guerra”, afirmou HOC, destacando que, para que o país se envolva em um conflito desse porte, seria necessário que houvesse uma “clareza moral de qual lado é o certo”.

Nesse sentido, ele ressalta, contudo, que o lado certo pode não vencer, e isso poderia pressionar o Brasil a rever sua posição. Ainda assim, ele considera essa hipótese pouco provável. 

A vantagem da localização geográfica do Brasil

Uma das principais razões para essa visão otimista está na localização geográfica do Brasil. De acordo com o cientista político, a América do Sul é uma das regiões mais isoladas do mundo, o que torna improvável que o Brasil seja diretamente envolvido em uma guerra global.

“Nenhum lugar demora tanto tempo para você chegar quanto a América do Sul. É o continente mais isolado do mundo”, afirmou HOC.

Taiwan e a perspectiva de conflito global

Quando questionado sobre a possibilidade de uma guerra iminente envolvendo potências como China e Estados Unidos, HOC foi categórico, dizendo que uma guerra não deve acontecer neste ou no próximo ano.

“Não vai haver terceira guerra mundial este ano nem no ano que vem”. Ele explicou que, segundo análises feitas por especialistas em Taiwan, a China ainda não está preparada militarmente para uma invasão de Taiwan, o que adia o risco de um conflito global para um horizonte de 5 a 10 anos.

Preparativos da China: um sinal de alerta?

Ainda que a guerra não seja iminente, os preparativos da China não passam despercebidos. HOC mencionou que “a China precisa estar preparada militarmente para uma invasão anfíbia, e hoje ela não está”.

Ele também destacou os movimentos econômicos da China, como o aumento vertiginoso dos estoques de combustível e a compra maciça de ouro, como sinais claros de que o país está se preparando para o futuro.

“Todos os movimentos chineses no campo econômico são para criar outras vias de trocas e mecanismos de funcionamento sem o Swift, sem o dólar, sem o sistema financeiro americano”, afirmou o professor.

O Brasil estaria seguro em uma guerra nuclear?

Se uma guerra nuclear ocorresse, o Brasil estaria em uma posição relativamente segura, de acordo com HOC. Ele destacou que o planalto central brasileiro, localizado no coração da América do Sul, é um dos pontos mais afastados do mar e, consequentemente, mais seguros em termos de ataques nucleares.

“O Brasil ocupa um dos lugares mais seguros do mundo em caso de uma guerra nuclear”, afirmou o cientista político, reforçando a ideia de que o isolamento geográfico do país seria uma vantagem estratégica.

A posição geopolítica do Brasil: neutralidade ou alinhamento?

No entanto, HOC alerta que o Brasil precisa tomar cuidado ao escolher um lado em um possível conflito global. Caso o país se alie ao lado errado, especialmente ao Eixo das Ditaduras, as consequências podem ser graves.

“O Brasil pode se tornar alvo de retaliações, como ataques aos nossos navios por parte dos Estados Unidos”, afirmou. Segundo ele, em caso de ataques, a reação mais provável do Brasil seria de neutralidade ou silêncio, evitando declarar guerra enquanto busca manter boas relações com ambos os lados.

Oportunidades econômicas em um cenário de guerra

Apesar dos riscos, HOC vê oportunidades para o Brasil em um cenário de conflito global. Segundo o professor, o país poderia se beneficiar de sua posição como grande fornecedor de recursos, especialmente alimentos e matérias-primas, que se tornam ainda mais valiosos em tempos de guerra.

“O Brasil pode emergir como um grande fornecedor de recursos, beneficiado pela sua distância física dos principais focos de conflito”, observou.

O Brasil como uma fazenda global

Conforme HOC, o Brasil é visto por muitos como uma “grande fazenda” que abastece o mundo com alimentos e matérias-primas. Em um cenário de guerra, essa característica poderia se tornar uma vantagem significativa.

“Fisicamente, o Brasil ocupa um dos lugares mais seguros do mundo em caso de uma guerra nuclear”, reforçou o cientista político, destacando o potencial do país em fornecer recursos para qualquer lado do conflito.

No entanto, o professor adverte que o Brasil deve escolher seu lado com cuidado, pois essa decisão pode complicar sua situação econômica. O país poderia se tornar alvo de sanções, impactando diversos setores, especialmente em um cenário de guerra.

HOC destaca que certos setores da economia brasileira, como o de defesa, poderiam crescer substancialmente, à medida que a corrida armamentista global se intensifica.

Ele também vê oportunidades no redesenho da cadeia global de suprimentos, sugerindo que o Brasil poderia se beneficiar dessas mudanças.

“O Brasil deveria entender que é a chance de evoluirmos nossa economia”, afirmou HOC. “Há espaço para o Brasil ir atrás de outras coisas estrategicamente, e isso é uma oportunidade de negócio”, disse o professor.

Preparação dos investidores: exposição e riscos

Para ele, os investidores brasileiros também precisam estar atentos às possíveis mudanças globais. HOC aconselha que a exposição a mercados como o chinês deve ser feita com cautela, uma vez que “a China vai perder muito para ganhar; ela vai sair destruída”.

Segundo ele, o Brasil precisa estar preparado para os riscos que envolvem a economia global e aproveitar as oportunidades que surgirem no processo.

De todo modo, a visão de HOC sobre a posição do Brasil em um cenário de 3ª Guerra Mundial é, no mínimo, instigante. Embora o país pareça estar relativamente seguro, graças à sua localização geográfica e status de fornecedor global de recursos, as decisões políticas e econômicas tomadas hoje poderão definir o futuro do Brasil em um mundo potencialmente mais perigoso.

Nesse sentido, nota-se que o Brasil deve ser cauteloso e estratégico para navegar nesses tempos incertos. Sendo assim, temos uma pergunta para você, leitor: com o isolamento geográfico e o status de fornecedor de recursos, você acha que o Brasil realmente conseguiria evitar os impactos de uma 3ª Guerra Mundial? Ou estamos subestimando os desafios futuros?


(CLIQUE AQUI). E veja o vídeo. Passando a matéria até o VÍDEO.

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             Geopolítica                    





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