Jair Bolsonaro afirma que as urnas eletrônicas já foram fraudadas, mas nunca apresentou provas...
Proposta havia sido
derrotada na comissão, mas o presidente da Câmara decidiu levá-la ao plenário.
Agora, o texto
será arquivado e o formato atual de votação e apuração deve ser mantido nas
eleições de 2022.
Para tentar reverter votos em
plenário, a autora da PEC, deputada Bia
Kicis (PSL-DF), pediu que seus colegas deputados não encarassem
a proposta como um desejo pessoal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e
sim do eleitor brasileiro. A fala da deputada reconheceu que a defesa do voto
impresso feita pelo presidente só prejudicou o andamento da matéria.
“O rumo do debate foi completamente
desvirtuado”, reclamou a deputada. “Essa não é a PEC do presidente Bolsonaro.
Essa não é a minha PEC. Por isso eu gostaria de despolitizar essa discussão”,
propôs.
O líder do PSL na Câmara, Major Vitor Hugo (GO), chegou a pedir mais tempo – cinco sessões – para que o governo tentasse arregimentar mais votos. No entanto, não conseguiu apoio para o adiamento da votação.
“Viemos aqui pedir mais tempo para que possamos reverter
mais votos. Sabemos que estamos em vias de obter os 308 votos para aprovar o
voto impresso e talvez umas duas ou três sessões vão nos permitir presentear o
Brasil com essa PEC”, apelou o deputado.
Diante do acirramento dos discursos
de ambos os lados, Lira apelou para que os deputados não apontassem a votação
como uma derrota ou vitória para o presidente Bolsonaro. “Eu só faço um apelo
para que essa matéria seja votada em benefício da população e que não tenha
vencedores nem vencidos”, disse o presidente da Câmara.
Ex-líder e ex-presidente do PSDB, Carlos
Sampaio coordenou o único pedido de auditoria feito ao Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) e ocupou a tribuna para dizer que, na época, tinha
dúvidas sobre a segurança do sistema. Porém, após a auditoria feita, ficou
convencido de que o sistema é seguro.
Essa auditoria foi pedida pelo PSDB
quando Dilma Rousseff (PT) venceu o então candidato tucano ao Planalto, Aécio
Neves (MG).
Em tempo: o votação vai para o
senado?
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