Antônio Cláudio Alves Ferreira derrubou relógio raro no Palácio do Planalto — Foto: Reprodução/TV Globo.
O homem que destruiu o relógio de Balthazar Martinot, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), durante as invasões e depredações aos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro, foi preso na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, pela Polícia Federal na noite desta segunda-feira (23). O vândalo é o morador de Goiás Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos. Ele já foi preso outras duas vezes.
Segundo a PF,
"a prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Federal e autorizada pelo
Supremo Tribunal Federal no âmbito da Operação Lesa Pátria. O preso será
interrogado na delegacia de Polícia Federal do município mineiro e passará por
audiência de custódia virtual. Posteriormente, será encaminhado ao sistema
prisional daquela cidade".
Anderson Torres tem
a conduta investigada sobre atuação na segurança pública nos atos criminosos em
8 de janeiro.
O Ministério da Justiça chegou a confirmar a identidade do criminoso e informou que ele era considerado foragido até o início desta segunda-feira. Mais cedo, durante coletiva de imprensa, o ministro Flavio Dino informou que "os eventos do dia 8 têm vários mandados de prisão em aberto, que a qualquer momento serão cumpridos, entre os quais o do senhor que quebrou o relógio".
O relógio de
pêndulo do século XVII foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Martinot
era o relojoeiro de Luís XIV. Existem apenas dois relógios deste autor. O outro
está exposto no Palácio de Versailles, mas possui a metade do tamanho da peça
que foi completamente destruída pelos invasores do Planalto. O valor desta peça
é considerado fora de padrão.
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