Força Nacional também será acionada para garantir a
ordem durante as comemorações do Dia da Independência.
O Exército está se preparando para
mobilizar um contingente de 17 mil soldados para o desfile cívico do dia 7 de
setembro, que ocorrerá nas sedes de oito comandos da Força Terrestre. Segundo o
jornalista Marcelo
Godoy, colunista do jornal O Estado de S.Paulo sobre as relações
entre o poder civil e o poder militar, há preocupações com a possibilidade de
tumultos.
O risco de conflito permanece devido às preocupações com o
movimento bolsonarista e sua abordagem para o 7 de Setembro, oito meses após a
fracassada tentativa de golpista em 8 de janeiro, afirma Godoy.
Na semana passada, o ministro da
Justiça, Flávio Dino, enviou um alerta ao governador do Distrito Federal,
Ibaneis Rocha, contendo uma série de vídeos que supostamente incitavam
protestos violentos na data cívica. Um desses vídeos era do pastor Silas
Malafaia, uma figura que esteve presente nas celebrações da Independência
patrocinadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha,
preocupado com as informações do ministro Dino, anunciou a criação de uma
força-tarefa para prevenir atos de violência no 7 de Setembro, com o objetivo
de promover a ordem pública e social, coordenar atividades administrativas e
monitorar os eventos do 7 de Setembro. O grupo é liderado pela Secretaria de
Segurança do Distrito Federal e conta com a participação de representantes dos
Ministérios da Defesa, da Justiça, do Gabinete de Segurança Institucional
(GSI), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Polícia Federal (PF) e
da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Além disso, foi autorizado o uso da Força Nacional da Segurança para reforçar o policiamento em Brasília, com um esquema de segurança maior do que o da posse de Lula. Todas essas medidas são preventivas, com o objetivo de evitar surpresas ou planos de qualquer pessoa que possa estar planejando tumultos.

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