terça-feira, 1 de outubro de 2024

ISSO É GRAVE: MINISTRA CÁRMEN LÚCIA ALERTA SOBRE INFILTRAÇÃO DO CRIME ORGANIZADO NA POLÍTICA BRASILEIRA DURANTE SEMANA DAS ELEIÇÕES 2024.

Ministra Cármen Lúcia, presidente eleita do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), discute os riscos da infiltração do crime organizado nas eleições municipais de 2024.

A presidente eleita do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, expressou preocupação com o avanço do crime organizado no cenário político brasileiro. Em entrevista concedida ao jornal O Globo, neste domingo (29/09/2024), a ministra alertou que o crime organizado busca se infiltrar nas eleições municipais deste ano com o objetivo de influenciar a formulação de leis. Segundo ela, essa tentativa apresenta um risco significativo para a democracia e exige uma resposta imediata do poder público.

De acordo com Cármen Lúcia, o Tribunal Superior Eleitoral constituiu um núcleo específico, composto por especialistas do Ministério Público e da Polícia Federal, com o intuito de investigar candidaturas que possam estar relacionadas a organizações criminosas. “O quadro é bastante grave”, afirmou a ministra, destacando a ousadia das facções que almejam participar diretamente do processo legislativo. “Há um risco real de que esse comportamento se amplie para as esferas estaduais e até federais. Essa investida criminosa é algo que não pode ser ignorado”, acrescentou.

Ameaças e assassinatos políticos

A ministra também mencionou o aumento da violência política, exemplificada por ameaças a agentes eleitorais e assassinatos com indícios de envolvimento de facções criminosas. Um dos casos citados foi o do prefeito de João Dias (RN), Marcelo Oliveira, assassinado em agosto enquanto buscava a reeleição.

“Esses acontecimentos mostram que a situação é alarmante e não deve ser subestimada. É necessário adotar medidas urgentes para impedir que os criminosos alcancem seus objetivos, e que práticas já observadas em outras ocasiões se perpetuem”, alertou Cármen Lúcia.

Violência entre candidatos

A violência política também se manifesta em debates eleitorais. Durante a entrevista, a ministra foi questionada sobre o episódio envolvendo o candidato à prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB), que agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira durante um debate. Cármen Lúcia destacou que comportamentos agressivos não devem ser tolerados e que a impunidade pode favorecer esse tipo de conduta.

“Como alguém que age de forma agressiva pode ser um pacificador ao assumir o cargo? A população espera ver propostas e soluções para suas cidades, não cenas de pugilato”, afirmou a ministra.

Ela ressaltou ainda que a legislação eleitoral prevê punição para atos de violência, e que é essencial que tais regras sejam aplicadas com rigor.

Medidas preventivas

Cármen Lúcia destacou a importância de uma ação coordenada entre as instituições de segurança e o poder judiciário para combater essas tentativas de infiltração. Além disso, ela defendeu a necessidade de maior fiscalização e transparência no processo eleitoral, sobretudo no monitoramento de candidaturas. Segundo a ministra, a ação conjunta do TSE, Ministério Público e Polícia Federal é fundamental para garantir que a democracia brasileira não seja comprometida por interesses criminosos.

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