Fundação e auge
O Estádio Municipal José Luís Nery
Corrêa, carinhosamente chamado de Correão, é um dos maiores
símbolos esportivos de Bacabal e de todo o Maranhão. Inaugurado em 14
de maio de 1974, o espaço foi fruto de uma parceria entre a Prefeitura de
Bacabal e o Bacabal Esporte Clube (BEC).
O estádio foi reinaugurado em março de 1991, com um amistoso histórico entre o Bacabal e o Vasco da Gama, que terminou empatado em 1 a 1. Com capacidade inicial estimada em 12 mil pessoas, e posteriormente variando entre 8 mil e 9.500 lugares, o Correão foi palco de grandes encontros futebolísticos
Entre os momentos marcantes, estão jogos contra times lendários e seleções históricas:
C viveu no Correão seu momento mais glorioso em 1996, ao conquistar o Campeonato Maranhense, tornando-se o primeiro clube do interior a levantar a taça.
Do orgulho ao esquecimento
Entre os momentos marcantes, estão jogos contra times lendários e
seleções históricas:
·
Seleção
Brasileira de Juniores,
com craques como Roberto Carlos, Élber e Emerson;
·
São
Paulo FC, em
1976;
·
Grandes
clubes como Sampaio Corrêa, Moto Club, Flamengo do Piauí, River, Vasco da Gama
e Botafogo-RJ;
·
Participações
na Série C do Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil.
O BEC viveu no Correão
seu momento mais glorioso em 1996, ao conquistar o Campeonato
Maranhense, tornando-se o primeiro clube do interior a levantar a taça.
Em 2021, o estádio já não reunia condições mínimas para receber partidas do Campeonato Maranhense. Em março de 2022, a Defesa Civil interditou o Correão por tempo indeterminado, alegando risco de desabamento, infiltrações e rachaduras.
O Estádio Correão, em Bacabal, é um exemplo de patrimônio esportivo abandonado, com sua estrutura comprometida e tomada pelo descaso. Imagens e relatos mostram o abandono e a destruição do local, antes orgulho da cidade, agora um símbolo de vergonha? O estádio sofre com problemas estruturais, mato tomando conta e bueiros sem tampa, representando perigo para a população.
Do orgulho ao esquecimento
Após pequenas reformas, como na gestão
do prefeito Raimundo Nonato Lisboa, as administrações seguintes deixaram de
investir na manutenção. Em 2014, problemas estruturais como falhas
elétricas, falta de para-raios e banheiros sem condições de uso levaram a
interdições parciais.
Em 2021, o estádio já não reunia condições mínimas para receber partidas do Campeonato Maranhense. Em março de 2022, a Defesa Civil interditou o Correão por tempo indeterminado, alegando risco de desabamento, infiltrações e rachaduras.
Hoje, o que antes era orgulho da cidade virou cenário de abandono:
·
Gramado tomado pelo mato, transformado em “floresta”;
·
Arquibancadas cobertas por vegetação;
·
Cadeiras quebradas e furtadas;
·
Vestiários destruídos e tomados por mofo;
·
Portões abertos e sem segurança;
·
Estruturas metálicas corroídas;
·
Banheiros em ruínas;
·
Antigas salas de aula completamente depredadas;
· Entorno tomado por moradores em situação de rua e usuários de drogas
Esperança de renascimento
O Ministro do Esporte, André Fufuca, anunciou recentemente um investimento de R$ 4 milhões para a reforma do Correão, em parceria com o Governo do Maranhão e a Secretaria de Esporte e Lazer (SEDEL). A promessa reacende a esperança de que o estádio volte a ser uma das maiores praças esportivas do estado.
Um patrimônio que pede socorro
O Correão não é apenas cimento e arquibancada.
É memória viva da cidade. Foi lugar de encontro de famílias, palco de emoções,
vitórias, lágrimas e abraços. Foi onde pais ensinaram filhos a amar o futebol e
onde torcedores vibraram ao grito de “Leão do Mearim”.
Mas hoje, a pergunta que ecoa entre os bacabalenses é: até quando o Correão ficará esquecido?
Créditos: Falando Sério Bacabal
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