domingo, 11 de março de 2018

O MARANHÃO REGISTRA O MAIOR CRESCIMENTO ECONÔMICO DENTRE OS ESTADOS DO BRASIL


Regiões do país com pouco peso na soma do PIB podem ter sido menos afetadas pela crise, diz economista

DE SÃO PAULO

Com exceção do Sudeste, o lanteminha da recuperação econômica, todas as outras regiões do país cresceram em 2017, com efeito importante das safras agrícolas em estados espalhados por Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Para 2018 e 2019, a expansão esperada para o PIB (Produto Interno Bruto) deve ser mais disseminada, liderada por consumo e investimento e reação da manufatura.

O movimento deve retirar o protagonismo dos estados movidos pelo agronegócio, diz Artur Passos, economista do Itaú e autor do relatório.

O Itaú prevê crescimento de 3% para a economia neste ano e de 3,7% em 2019.

Em 2017, Maranhão e Mato Grosso se destacaram, com um crescimento econômico quase dez vezes superior registrado pela média nacional.

Após um período momo em 2016, a safra agrícola do grande produtor de grãos (Maranhão) e do maior produtor de soja (Mato Grosso) justificaram o desempenho.

Ambos têm uma participação pequena no PIB como um todo, abaixo de 2%.

O Nordeste, região que crescia de modo mais acelerado antes da recessão, avançou 1,7% no ano passado.

O fenômeno climático La Ninã, que predominou em 2017, favoreceu o volume de chuvas em áreas produtoras da região, segundo Passos.

Além do Maranhão, Piauí e Tocantins, no Norte, completam o trio que forma a extensão agrícola conhecida como "mapito", todos com alta superior à média nacional.

O Sul teve a alta mais expressivo entre as regiões, com destaque para o Paraná, grande produtor de trigo e milho.

A análise de um período maior, do segundo trimestre de 2014 (o fim do último ciclo de expansão), até o ano passado, mostra que o PIB do país está 53% mais baixo.

Noperíodo, alguns estados já mostram reação. De sete, cinco estão na região Norte.

Para Passos, com uma economia pequena, o Norte pode ter sido menos afetado por fatores que causaram a recessão, como a piora do balanço das empresas e o delo forte de elevação dos juros usado para combater a inflação.

Ele diz a ainda que estados cujo volume de recursos vindos de programas sociais pesa na economia também podem ter sido menos afetados, assim como regiões voltadas ao mercado externo.

"Em geral, as regiões menores se comportam de modo diferente de São Paulo, por exemplo, que tem uma relação grande com o PIB agregado", diz o economista.

Passos cita ainda como possíveis fatores positivos a movimentação do porto de Santarém, no Pará, e o desempenho da Zona Franca, em Manaus.

Em 2018, diz ele, o volume total de produção agrícola deve cair 6%, logo estados ligados ao agronegócio não vão se destacar tanto.


O economista diz que estados cuja participação de recursos vindos de programas sociais é grande também podem ter sido menos afetados pela crise.


"Em geral, as regiões menores se comportam de modo diferente de São Paulo, por exemplo, que tem uma relação grande com PIB agregado", diz o economista.



Passos cita ainda a movimentação do porto de Santarém, no Pará, e o desempenho da Zona Franca, em Manaus.

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Fonte: FOLHA DE S. PAULO - SP

Redação/Blog Edmilson Moura

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