O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou em público seu apoio à candidatura do correligionário e governador de São Paulo João Doria (PSDB-SP).
"Ele é candidato à Presidência e tem o meu voto", disse. Além de Doria e FHC, também estava no evento o ex-presidente Michel Temer (MDB). A declaração oficial do tucano ocorre meses depois de uma agenda oficial com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato pelo PT.
Na ocasião, o petista usou as
redes sociais para divulgar o encontro dos dois como uma conversa sobre a
democracia brasileira e "o descaso do governo Bolsonaro no enfrentamento
da pandemia".
A reunião, no entanto, causou desgaste entre integrantes do PSDB e, diante da repercussão, FHC foi ao Twitter se justificar: "PSDB deve lançar candidato e o apoiarei; se não o levarmos ao segundo turno, neste caso não apoiarei o atual mandante, mas quem a ele se oponha, mesmo o Lula".
“Ele é candidato a Presidência e tem meu voto”, disse o ex-presidente em um breve comentário enquanto discursava, ao lado de Doria, durante a cerimônia de reabertura do Museu da Língua Brasileira, na manhã deste sábado dia 31 de julho de 2021, em São Paulo.
Em maio, encontro de Fernando Henrique com o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva esquentou as conversas sobre a corrida eleitoral para 2022 e rendeu críticas ao tucano dentro do PSDB, que ainda tenta buscar espaço para uma “terceira via” na disputa ao lado de outros partidos de centro e centro-direita.
Em entrevista à CNN pouco depois, Fernando Henrique afirmou a importância de não ficar na neutralidade em meio a uma disputa polarizada, e voltou a acenar ao adversário petista. “Claro que sou do PSDB, sou presidente de honra e prefiro [o PSDB], mas se o Lula for capaz de se expressar de uma maneira, e não havendo outro, o que eu posso fazer?”, disse.
As pesquisas mais recentes mostram a corrida presidencial
para 2022 liderada por Lula, seguido do atual presidente Jair Bolsonaro. CNN
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