Cerca de 35 milhões de
brasileiros irão receber a extensão do benefício neste ano. Ministério da
Cidadania faz pente-fino todo mês.
Desde o início do crédito do auxílio emergencial 2021, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cortou
ao menos 4,4 milhões de brasileiros do pagamento do benefício.
Em
anúncio no fim da tarde dessa quinta-feira (12/8), o governo federal divulgou o
calendário das parcelas extras do auxílio, que serão depositadas em três novas
cotas. Segundo o ministro da Cidadania, João
Roma (Republicanos-BA), cerca de 35 milhões de brasileiros
serão assistidos.
A quantidade, apesar de alta, é 11,2%
menor se comparada ao total de beneficiários das parcelas iniciais. Dados da
pasta ministerial mostram que, entre abril e agosto deste ano, 39,4 milhões de
brasileiros foram considerados elegíveis para o crédito desta primeira etapa do
programa.
Para evitar recebimentos indevidos, a
pasta realiza um pente-fino, todo mês, nos beneficiários do auxílio
emergencial. Isso faz com que algumas pessoas, por exemplo, não recebam todos
os pagamentos
Em relação ao ano passado, a diferença é ainda maior. Em
2020, 68,3 milhões receberam ao menos uma parcela. Isso significa que cerca de
uma a cada duas pessoas foi excluída, desde então, do programa.
O Ministério da Cidadania foi procurado, mas não se manifestou até a última atualização desta reportagem. O espaço está aberto.
Prorrogação
O
governo federal anunciou, nessa quinta-feira (12/8), o calendário de pagamento
das últimas três parcelas do auxílio emergencial 2021.
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