quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

BRASIL!!! FILAS NOS HOSPITAIS E UTIS MAIS CHEIAS: A SAÚDE CAMINHA PARA O COLAPSO É BRASIL.

O avanço de casos da variante Ômicron e de influenza no Brasil tem sobrecarregado prontos-socorros no país e elevado o percentual de ocupação nas unidades de terapia intensiva (UTIs). A combinação de rápida piora da pandemia de Covid-19 e da epidemia de gripe ameaça provocar um colapso do sistema, segundo o próprio ministro da Saúde admitiu nesta quarta-feira dia 12/01/2022.

Somente nessa quarta-feira, o Brasil registrou 87.471 novos casos confirmados de Covid-19. O número, que pode estar bastante subnotificado, é maior que o contabilizado no dia anterior, quando 70.765 contaminados foram notificados. Com isso, a média de casos chegou a 52.261 novos infectados ao dia, alta de 794% na comparação com 14 dias atrás.

Os números se refletem em filas gigantescas, com horas de espera, em diversos hospitais públicos e privados pelo país. O Metrópoles percorreu unidades de saúde por Brasília, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. O retrato era de lotação (com muitas horas de espera), dor e medo.

A preocupação com o crescimento das infecções no país já foi relatada em pesquisas como a da Universidade de Washington, que prevê 1 milhão de casos de Covid por dia no país até o fim de janeiro, caso medidas de contenção mais fortes não sejam retomadas; da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e do próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Em entrevista coletiva, o chefe da pasta admitiu “perspectivas de colapsos”:

“Agora com o novo desafio da variante Ômicron, inicialmente identificada na África, que rapidamente se espalhou pelo mundo. Incertezas com novo surto de casos, novos impactos no sistema de saúde, perspectiva de colapsos e perda de vidas. Trabalhamos para evitar que isso aconteça”, afirmou, nessa quarta.

 

Além disso, o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) publicou nota afirmando que o crescimento de casos, impulsionado pela nova variante, volta a impor desafios aos sistemas de saúde público e privado do país.

“Em 2 de janeiro, segundo dados disponibilizados pelo Painel Conass, o Brasil notificou 1.721 casos de Covid. No último domingo (9/1), 24.382 casos foram notificados pelas secretarias”, disse a entidade em nota encaminhada ao ministro da Saúde.

Assim, o Conass pediu imediatas decisões nacionais para que se consiga imunizar toda a população, além de medidas para ampliar atendimento nas unidades de saúde pelo país.

UTIs

Conforme Levantamento feito em UTIs das 27 Unidades da Federação (UFs) revela que o estado de Pernambuco entrou na zona crítica de ocupação de leitos de UTI destinados à Covid, com 84%. Outros estados, apesar de estarem na zona de alerta intermediário (entre 60% e 80%), apresentaram crescimento na taxa ao longo das últimas semanas.

O acréscimo nas internações com necessidade de suporte ventilatório e acompanhamento em UTI é observado logo após as festas de Natal e Réveillon.

Na rede estadual de Goiás, a quantidade de leitos de UTI para pacientes com Covid caiu de 318 para 147 em um mês, quando se imaginava que a pandemia estava controlada. O número de internados nessas unidades, contudo, dobrou depois do Natal. Nessa quarta-feira, a taxa de ocupação era de 78%. Em 24 de dezembro, o indicador estava em 22%.

Ainda levando em consideração a semana do Natal e a atual realidade, a taxa de ocupação de UTI Covid passou de 23% para 62% em Tocantins e de 56% para 84% em Pernambuco — onde o número de leitos aumentou de 696 para 910 no mesmo período. O que teoricamente poderia ter feito o percentual de ocupação cair.

O levantamento foi feito pela reportagem na tarde dessa quarta-feira com base em dados oficiais disponibilizados pelas secretarias estaduais de Saúde, e considera informações sobre leitos públicos e/ou privados.

Fonte: Metropoles.


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