sexta-feira, 18 de março de 2022

ALERTA: MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA EMITE ALERTA APÓS RIOS TRANSBORDAREM PELAS FORTES CHUVAS NO MARANHÃO.

Em Caxias, Codó e Balsas, a cheia de rios preocupa moradores. Pedro do Rosário já decretou estado de calamidade pública.

O Ministério de Minas e Energia, por meio do Sistema de Alerta de Eventos Críticos, emitiu um alerta para o nível de rios no Maranhão que transbordaram ou correm o risco de transbordar nos próximos dias, por causa das fortes chuvas.

Segundo dados da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), o rio Itapecuru entrou, na última quarta-feira (16), em cota de inundação no município de Codó (MA), e em estado de alerta na cidade de Caxias (MA).

Na bacia do Itapecuru, o rio subiu, em Codó, de 4,7 metros às 23h de terça-feira (15), para 6,9 m às 15h45 de quarta (16), ultrapassando o nível de inundação de 6,8 m na região. Já em Caxias, o rio apresentava 4,84 m de altura na última terça (15), mas, ao longo da noite, o nível subiu e chegou aos 5 metros durante a madrugada de quarta (16).

Os dados hidrológicos utilizados nos boletins são provenientes da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), de responsabilidade da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), operada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) e demais parceiros.

Em Pedro do Rosário, a prefeitura decretou estado de calamidade pública após as chuvas da últimas semanas. No município, o rio Pericumã transbordou e vários bairros estão alagados. Um trecho da MA-006, que dá acesso a outros municípios, está completamente alagado e isso impede o trânsito de moradores.

Em Balsas, a chuva no meio da tarde de ontem durou mais de uma hora e deixou muitas ruas alagadas e o trânsito ficou lento porque o rio Maravilha transbordou. A água chegou a poucos centímetros da ponte de madeira que dá acesso ao povoado Jenipapo.

A enchente encobriu uma das cabeceiras da ponte e os moradores só conseguem atravessar de moto ou a pé.

Em outras regiões, como o bairro Nazaré, a ponte que leva ao centro de Balsas foi interditada depois que a força da chuva deixou a estrutura comprometida. Na zona rural, a colheita dos agricultores está comprometida porque o excesso de umidade do solo impede as máquinas de entrar nas lavouras. O transporte da safra também está prejudicado por causa das condições das estradas.

Segundo especialistas, esse é o período de chuvas mais intenso dos últimos vinte anos na região Sul do Maranhão. Da metade do mês de outubro até as primeiras duas semanas de março choveu mais que o dobro do previsto.


Fonte: G1


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