Ministros do governo
Bolsonaro estão dialogando diretamente com Alexandre de Moraes, futuro
presidente do TSE (Foto: SERGIO LIMA/AFP via Getty Images)
O governo
do presidente Jair Bolsonaro (PL) começou uma
operação nos bastidores para fazer com que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
adote as propostas feitas pelas Forças Armadas para melhorar a segurança das
urnas eletrônicas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo o jornal, a ideia dos
governistas é que o acordo funcione como uma saída para que apoiadores de
Bolsonaro não tenham reações inflamadas caso o presidente perca a eleição. A
medida, entendem, também serviria para aplacar as manifestações de 7 de
setembro.
O Ministério da Defesa tem
dificuldades para dialogar com ministros do TSE. Por isso, os ministros da
chamada “ala política” do governo Bolsonaro têm recorrido a Alexandre de
Moraes, que será o presidente da Corte durante as eleições.
Os
responsáveis por contatar Moraes, segundo o Estadão, são os ministros Ciro
Nogueira, da Casa Civil, Fábio Faria, das Comunicações, além do advogado-geral
da União, Bruno Bianco.
Enquanto estes nomes tratam do
diálogo, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, acompanha o processo.
Antes, o militar era o responsável pelas tratativas, mas entrou em embate com o
atual presidente do TSE, Edson Fachin.
O ministro Alexandre de Moraes
vai assumir o TSE em 16 de agosto. A esperança dos ministros bolsonarista é
conseguir costurar o acordo para que as sugestões das Forças Armadas sejam
acatadas até o fim do mês de agosto.
Edson Fachin fez um discurso em
maio afirmando que o processo eleitoral era
responsabilidade das “forças desarmadas”.
Os militares enviaram 88 questionamentos e 15 sugestões de mudanças nos processos adotados pelo TSE para garantir a segurança das urnas eletrônicas. Entre as demandas das Forças Armadas estão novos processos de auditoria dos votos.
Fonte: yahoo!noticias

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