IMAGEM ILUSTRATIVA
Bolsonaro defendeu fiscalização das Forças Armadas como fundamental para concordar com a segurança da eleição; nesta quarta (9), Ministério da Defesa irá entregar relatório ao TSE. (Foto: Getty Images)
- TSE minimiza
divulgação do relatório das Forças Armadas sobre as urnas eletrônicas;
- Ministério da
Defesa enviará o documento à Justiça Eleitoral nesta quarta-feira (9);
- Os ministros,
no entanto, acreditam que nenhum problema grave foi encontrado.
Embora o Ministério da Defesa tenha
marcado para esta quarta-feira (9) a entrega do relatório sobre a
fiscalização do sistema eleitoral, ministros do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) minimizaram o anúncio por acreditarem que o documento
não trará nenhuma informação desconhecida.
O crença baseia-se no fato de que se
fosse descoberto algum problema grave com as urnas, os militares já teriam
divulgado as conclusões e de forma mais expansiva do que a prevista para
amanhã.
“Eles não têm nada para falar. Até
porque, se fosse ‘bombástico’, o presidente [Jair Bolsonaro] convocaria
coletiva [de imprensa]”, disse ao Metrópoles um influente ministro do TSE que
também é integrante do Supremo Tribunal Federal (STF).
Outro ministro da Corte acrescentou
que as Forças Armadas também não teriam deixado Bolsonaro se reunir com
ministros do Supremo no dia seguinte ao da eleição se algo de errado tivesse
sido detectado. Na ocasião, o mandatário reconheceu a derrota nas urnas.
Relatório dos militares
Bolsonaro e seus apoiadores passaram
meses fazendo ataques sem provas sobre a segurança e a inviolabilidade das
urnas eletrônicas - que nunca foram alvo de fraude desde que foram usadas pela
primeira vez em 1996.
Nesse cenário, o presidente passou a
citar a fiscalização das Forças Armadas como primordial para concordar com a
segurança da eleição.
Na segunda-feira (7), o Ministério da
Defesa divulgou a nota informando que encaminharia “ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) o relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico
de votação, realizado pela equipe de técnicos militares das Forças
Armadas".
Em outubro, a pasta informou o
Tribunal que as Forças Armadas iriam divulgar um relatório sobre a fiscalização
do processo eleitoral, incluindo a análise da segurança das urnas eletrônicas,
somente depois do segundo turno das eleições.
FOLHA DE SÃO PAULO
“OAB” CITA INTEGRIDADE
DAS URNAS E DIZ AO TSE QUE NÃO IDENTIFICOU IRREGULARIDADES NA ELEIÇÃO
Entidade entrega relatório na véspera do documento do Ministério da Defesa sobre o sistema de votação.
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de São Paulo.
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