A demora na conclusão das reformas do Centro de Ensino Arimateia Cysne e do Centro de Ensino Estado do Ceará, em Bacabal, tem gerado transtornos e insatisfação entre estudantes e seus familiares. Desde 2024, as unidades passam por obras que seguem em ritmo lento, obrigando os alunos a se deslocarem para outras escolas, como o Colégio CEMA, enquanto aguardam a entrega das estruturas reformadas.
Pais denunciam que a reforma caminha em uma verdadeira “operação tartaruga”, com poucos trabalhadores atuando no local e grande parte das instalações ainda tomadas pelo mato. Além disso, a placa de execução da obra não informa a data de início nem a previsão de término, deixando a comunidade escolar sem qualquer perspectiva de retorno às suas unidades de ensino.
O investimento previsto para a reforma da Escola Estado do Ceará é de R$ 1.000.483,46, financiado pelo Governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado da Infraestrutura. No entanto, mais de um ano após o início das obras, a situação permanece indefinida.
Com as obras paradas ou avançando lentamente, alunos de bairros como Residencial Terra do Sol e Novo Bacabal enfrentam dificuldades para estudar no Colégio CEMA, que fica distante de suas casas. O deslocamento diário tem gerado gastos extras e desgaste para os estudantes, enquanto a estrutura inacabada das escolas reformadas se deteriora ainda mais.
Diante das denúncias, nossa equipe de reportagem procurou a Unidade Regional de Educação do Estado do Maranhão em Bacabal. A gestora da unidade, professora Francimar, relatou que já está em contato com a Secretaria de Educação do Estado para tratar da situação e obter informações sobre a entrega das obras tanto do Centro de Ensino Estado do Ceará quanto do Centro de Ensino Arimathea Cysne.
Enquanto isso, alunos, pais e professores aguardam uma solução definitiva, temendo que mais um ano letivo se inicie sem que as escolas estejam prontas para recebê-los.
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