A Polícia Civil
identificou o corpo de uma mulher encontrada nesta segunda-feira (13), ao lado
da TV Universitária, que fica dentro da Cidade Universitária da UFMA, em São
Luís. A vítima, que é negra, se chamava Rosiane Costa e tinha 45 anos.
A vítima também era
professora municipal em um povoado chamado Itamatatiua, em Alcântara, na região
metropolitana, mas morava em São Luís, no bairro São Cristóvão. Ela também não
era casada e não tinha filhos.
No local do crime, os
peritos encontraram Rosiane com o vestido rasgado e com marcas de agressão nos
olhos e na boca. Segundo os investigadores, há fortes indícios de que ela foi espancada
até a morte.
"Ela foi bastante
agredida na boca, no olho, mas há indícios de que ela possa ter sido esganada e
essa poderia ser a causa da morte, mas isso só o exame médico legal vai
confirmar", contou o delegado Arthur Benazzi.
Os indícios também apontam
que Rosiane entrou no campus ainda viva no carro do assassino e que os dois
teriam encostado no local do crime para namorar. Porém, ainda não há indícios
de que houve estupro.
"O corpo estava semi
despido, com os seios de fora e tudo indica que ela estava acompanhada de uma
pessoa dentro de um carro. Pode ser que tenha havido alguma discussão e ele
tenha a arrancado de dentro do veículo... possivelmente já morta. Vamos
analisar os laudos, tanto do IML, quanto do ICRIM, para estabelecer a dinâmica
desse crime", declarou a delegada da Mulher, Viviane Fontenelle.
No local do crime não há
câmeras por perto, mas há em outros pontos do campus e o sistema de monitoramento
deve ser fundamental nas investigações. Os policiais estão analisando as
imagens do circuito de segurança para tentar identificar o carro do assassino. O
crime aconteceu a menos de 200 metros de um posto da Polícia Militar (PM) que
funciona dentro da cidade universitária.
Sobre o crime ter
acontecido próximo a um posto da PM, a Secretaria de Segurança Pública (SSP)
informou que a polícia faz trabalhos preventivos e ostensivos em regime de 24
horas no campus. A SSP disse ainda que as viaturas atendem toda a área Itaqui-bacanga,
mas há uma equipe exclusiva para fazer rondas dentro da universidade.
Já a Universidade Federal
do Maranhão (UFMA) informou que ofereceu as imagens das câmeras de segurança
para ajudar na identificação do suspeito e que vai continuar colaborando com as
investigações.
Redação/Blog Edmilson
Moura.