quarta-feira, 16 de julho de 2025

DOIS SUSPEITOS SÃO PRESOS EM MARABÁ NO CASO DO PROFESSOR HÉRCULES RAFAEL. ASSISTA VÍDEO MORTE RAFAEL.

Em uma ação coordenada entre PRF, Polícia Militar e Guarda Municipal de Marabá (PA), Jeferson Adão Barbosa Silva e Davysson Ferreira da Silva foram capturados na tarde desta quarta-feira (16), como suspeitos de participação no assassínio de Hércules Rafael da Cruz, de 41 anos, professor e agente penitenciário, encontrado morto em uma estrada vicinal de Santa Luzia do Tide.

A operação teve início após denúncias indicarem fuga dos autores em um Chevrolet Tracker, pertencente à vítima. Durante a abordagem da PRF na BR‑155, o motorista ignorou a ordem de parada, acelerou e acabou capotando. Após o veículo tombar, os dois indivíduos se embrenharam mata adentro, deixando para trás um revólver calibre .38.


Equipes, com apoio de cães farejadores, conseguiram capturar ambos no meio da vegetação e conduzi-los à 21ª Seccional de Polícia Civil de Marabá, onde aguardam a transferência.

Este novo capítulo do caso dá um passo importante rumo à elucidação do crime brutal: Rafael foi encontrado com sinais de execução – mãos amarradas e múltiplas perfurações na região da cabeça.

A polícia investiga agora a participação de outras pessoas e os possíveis motivos por trás do homicídio. A população é incentivada a colaborar com informações que possam acelerar o caso.

ASSISTA VÍDEO MORTE RAFAEL.

terça-feira, 15 de julho de 2025

CADEIA: BOLSONARO PODE PEGAR PENA MÁXIMA E MORRER PRESO. ACHO QUE "NÃO EXISTE MI-MI" ASSISTA O VÍDEO.

Valter CampanatoAgência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou na segunda-feira (14) as alegações finais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus do núcleo 1 da trama golpista.

No documento de 517 páginas, o procurador-geral Paulo Gonet defende que Bolsonaro seja condenado por cinco crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado.

Segundo informações do UOLas penas máximas para os crimes podem chegar a 46 anos de prisão, embora especialistas considerem improvável uma condenação ao tempo máximo.

Para Bolsonaro, que está com 70 anos e enfrenta problemas de saúde decorrentes da facada de 2018 — incluindo esofagite intensa que o obrigou a ficar de molho em julho —, uma condenação severa levantaria questões sobre sua expectativa de vida.

“É duvidoso que ele tenha saúde para permanecer por muito tempo em uma cela de qualquer tipo”, avaliou o colunista do Metrópoles, Mario Sabino. O UOL indica que a tendência é que Bolsonaro cumpra prisão domiciliar caso seja condenado.

Em maio deste ano, o próprio Bolsonaro comentou sobre a possibilidade: “Eu, com 40 anos de cadeia no lombo, não tenho recurso para lugar nenhum, eu vou morrer na cadeia. Qual crime? Crime impossível, golpe da Disney. Junto com o Pateta, com a Minnie e com o Pato Donald, que eu estava lá em Orlando, programou esse golpe aí”, disse ao canal AuriVerde Brasil [veja vídeo abaixo].

"NÃO EXISTE MI-MI" ASSISTA O VÍDEO.

Auri Verde Brasil

O QUE VEM AGORA APÓS PGR PEDIR CONDENAÇÃO DE BOLSONARO.

Bolsonaro durante manifestação

Jair Bolsonaro e mais sete réus devem ser julgados pelo STF ainda este ano; ex-presidente pode ser condenado a mais de 40 anos de prisãoFoto: Jean Carniel/REUTERSgamento

O julgamento ficará a cargo da Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros: Cristiano Zanin (presidente da turma), Alexandre de Moraes (relator do caso), Cármen LúciaLuiz Fux e Flávio Dino.

Moraes, responsável por conduzir a investigação no STF, deve anunciar seu voto, que será submetido aos demais membros do colegiado. Eles decidirão sobre a culpa ou inocência de cada réu. Caso a maioria dos magistrados decida pela condenação, as penas poderão ser determinadas na mesma sessão.

As defesas dos eventuais condenados poderão recorrer ao próprio STF.

Em caso de absolvição, o processo é arquivado, e não há punição.

A ação penal em questão se refere apenas ao núcleo central da tentativa de ruptura democrática. O STF segue colhendo depoimentos de testemunhas para as demais ações penais em curso. Há processos em andamento relativos aos núcleos de gerenciamento de ações, de ações táticas e de desinformação.

Bolsonaro pode ser preso antes?

O único réu do "núcleo crucial" que está preso é o general Walter Braga Netto, que foi chefe da Casa Civil, ministro da Defesa e também vice na chapa de Bolsonaro na eleição de 2022. Ele está detido desde dezembro do ano passado, sob acusação de obstruir a investigação, inclusive tentando obter detalhes da delação de Mauro Cid.

Uma prisão preventiva de Bolsonaro é considerada improvável, já que ele não apresentou risco de atrapalhar o processo ou fugir do país, uma vez que seu passaporte está retido.

Alegações finais do procurador-geral da República reforçam pedido de prisão de ex-presidente e demais réus do núcleo central da tentativa de golpe de Estado; julgamento é esperado para setembro.

A ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus por tentativa de golpe de Estado chegou à reta final com o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) de condenação do "núcleo crucial" da trama golpista.

A PGR encaminhou as alegações finais do processo na noite de segunda-feira (14/07) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso. Essa é a última etapa antes do julgamento que pode levar Bolsonaro à prisão. As defesas dos réus e do delator, o tenente-coronel e ajudante de ordens Mauro Cid, também devem manifestar suas últimas alegações nos próximos dias.

Em seu parecer, de 517 páginas, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, resume o caso e afirma "aguardar" a condenação de Bolsonaro e dos demais réus, acusados de integrar o "núcleo crucial" da trama. Ele recomenda penas que podem chegar a mais de 40 anos de prisão contra o ex-presidente.

O documento descreve um "plano progressivo e sistemático" para minar a alternância de poder e prejudicar o Judiciário, documentado por mensagens, reuniões e áudios que demonstram articulação do grupo para fraudar o resultado das eleições de 2022.

A PGR afirma ter reunido provas sólidas — delações, documentos, registros eletrônicos, perícias — que confirmam o comportamento pretendido e planejado pelo grupo para impedir a posse do presidente Lula.

A acusação reforça que o grupo era hierarquizado, armado e envolvia militares. Bolsonaro teria tido papel de liderança, com apoio logístico, mobilização de tropas e financiamentos.

Entenda os próximos passos do processo:

Últimas alegações

As alegações finais apresentadas pela PGR reiteram a denúncia apresentada pelo órgão em fevereiro.

Em março, a Primeira Turma do STF autorizou a abertura da ação penal contra o grupo.

Nos meses seguintes, o processo passou pela fase de instrução processual, com a coleta de provas, depoimentos e acareação.

As alegações finais encerram a fase de instrução e são a última oportunidade da acusação e das defesas de apresentar argumentos e provas antes do julgamento.

O primeiro réu a apresentar suas últimas alegações será Mauro Cid, que firmou acordo de colaboração com a Polícia Federal, na qual apresentou informações fundamentais sobre o plano de golpe. Sua defesa terá o prazo de 15 dias para se manifestar.

Na sequência, a defesa dos demais réus terão mais 15 dias para apresentar seus argumentos. São eles: Walter Braga Netto, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira.

Encerradas as alegações finais da PGR e das defesas, será marcado o julgamento. A expectativa no STF é que isso ocorra ainda em setembro. 

sf/ra (Agência Brasil, ots)

segunda-feira, 14 de julho de 2025

MARANHÃO: JUSTIÇA DETERMINA A PRISÃO PREVENTIVA DE PREFEITO QUE MATOU PM A TIROS EM VAQUEJADA EM TRIZIDELA DO VALE-MA. NO DIA 06/07/2025.

Além do mandado de prisão preventiva do prefeito João Vitor Xavier, a Justiça determinou busca domiciliar na residência dele e a apreensão da arma de fogo usada no crime.

A Justiça do Maranhão determinou, nesta segunda-feira (14), a prisão preventiva do prefeito João Vitor Xavier (PDT), que assumiu ter matado a tiros o policial militar Geidson Thiago da Silva, no município de Trizidela do Vale, no domingo (6).

A decisão é do juiz Luiz Emílio Braúna Bittencourt Júnior, da 2ª Vara de Pedreiras (MA). A determinação inclui a busca domiciliar na residência do prefeito em Igarapé Grande e em seu gabinete na Prefeitura do Município.

O juiz também ordena a apreensão da arma de fogo usada no crime, além de computadores, aparelhos celulares, e autoriza o acesso a mensagens em redes sociais, e-mails e outros objetos de interesse da investigação.

Com a decisão, a Polícia Civil do Maranhão será notificada e tem o prazo de 20 dias, desde a data do crime, para cumprir o mandado de prisão preventiva.

Prefeito de Igarapé Grande (MA), João Vitor Xavier, é suspeito de matar a tiros o policial militar Geidson Thiago da Silva — Foto: Arquivo pessoal
Prefeito de Igarapé Grande (MA), João Vitor Xavier, é suspeito de matar a tiros o policial militar Geidson Thiago da Silva — Foto: Arquivo pessoal 

PREFEITO PEDE AFASTAMENTO

A Câmara de Vereadores de Igarapé Grande aceitou a licença médica do prefeito João Vitor, afastado por 125 dias para cuidar da defesa e realizar tratamentos psiquiátricos. Durante o afastamento, a vice Maria Etelvina foi empossada, e o prefeito continuará recebendo o salário de R$ 13.256,08

No documento, o prefeito alega que está "profundamente abalado (...), circunstância que demanda cuidados médicos específicos, sobretudo por ser um paciente bariátrico", disse. 

Na última segunda (7), João Vitor Xavier se apresentou espontaneamente à Delegacia de Presidente Dutra, prestou depoimento e foi liberado por não haver flagrante, segundo o delegado Ricardo Aragão. Por ter foro privilegiado, ele deve ser julgado em tribunais superiores caso vá a julgamento. 

Vice Maria Etelvina foi empossada como prefeita após pedido de licença médica do prefeito eleito, João Vitor Xavier, em Igarapé Grande — Foto: Arquivo pessoal
Vice Maria Etelvina foi empossada como prefeita após pedido de licença médica do prefeito eleito, João Vitor Xavier, em Igarapé Grande — Foto: Arquivo pessoal 

O QUE DIZ A DEFESA

A defesa do prefeito afirma que João agiu em legítima defesa, alegando que o policial teria sacado uma arma durante uma discussão sobre o farol ligado do carro. Contudo, testemunhas e a Polícia Civil contestam essa versão preliminarmente. 

“Foram cerca de cinco tiros, provavelmente todos pelas costas. O corpo da vítima foi encaminhado para o IML de Timon, para perícia”, afirmou o delegado de Pedreiras, Diego Maciel.

SOBRE A ARMA USADA NO CRIME

No depoimento à Polícia Civil, João afirmou ter jogado a arma no local do crime, mas o armamento ainda não foi encontrado. Imagens de segurança do dia não mostram o prefeito descartando a arma na cena. 

João afirmou que o revólver calibre .38 usado no crime foi adquirido há dois anos como presente de um eleitor, sem registro ou autorização para posse. Testemunhas relataram que o crime ocorreu durante uma vaquejada, após desentendimento entre o prefeito e o policial, que pediu para reduzir a intensidade dos faróis do carro por incomodarem os presentes.

Na segunda (7), após estar sendo procurado pela polícia, João se apresentou espontaneamente na Delegacia de Presidente Dutra, prestou depoimento e foi liberado.

Segundo o delegado Ricardo Aragão, superintendente de Polícia Civil do Interior, João não foi mantido preso porque não havia flagrante. Se for levado a julgamento, João Vitor Xavier, também deverá ser julgado em tribunais superiores, já que possui foro privilegiado.

O foro privilegiado não é um escudo contra a prisão, mas sim um critério de competência para o julgamento de autoridades em tribunais superiores.

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), já tem pronta a primeira etapa da sua defesa, com o objetivo de ter uma improvável cassação do mandato.

O objetivo é criar as bases para barrar algum possível pedido de cassação, embora isso seja pouco provável de ocorrer numa Câmara Municipal em que todos os vereadores são de sua base aliada?

Vamos aguardar.

PODER JUDICIÁRIO: PRESIDENTE DO “STF” MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO, CRITICA TARIFAÇO DE TRUMP: E DIZ QUE TRUMP SE BASEIA EM "COMPREENSÃO IMPRECISA DOS FATOS"

Barroso: "As diferentes visões de mundo nas sociedades abertas e democráticas fazem parte da vida e é bom que seja assim. Mas não dão a ninguém o direito de torcer a verdade ou negar fatos concretos que todos viram e viveram. A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas" - (crédito: Pedro França/Agência CNJ).

A carta do ministro Luís Roberto Barroso é a primeira manifestação do Supremo Tribunal Federal a respeito do anúncio feito por Trump e que culpa justamente a Corte de perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, divulgou, na noite deste domingo (13/7), uma carta em defesa da democracia. No texto, com 109 linhas, Barroso classifica os argumentos do governo de Donald Trump para o tarifaço contra o Brasil de "compreensão imprecisa" dos fatos ocorridos nos últimos anos.

A carta de Barroso é a primeira manifestação do Supremo Tribunal Federal a respeito do anúncio feito por Trump e que culpa justamente a Corte de perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente do STF disse, ainda, que diferentes visões de mundo "não dão direito a ninguém de torcer a verdade".

Confira a íntegra da carta do ministro Luís Roberto Barroso:

EM DEFESA DA CONSTITUIÇÃO, DA DEMOCRACIA E DA JUSTIÇA.

Por Luís Roberto Barroso

Em 9 de julho último, foram anunciadas sanções que seriam aplicadas ao Brasil, por um tradicional parceiro comercial, fundadas em compreensão imprecisa dos fatos ocorridos no país nos últimos anos. Cabia ao Executivo e, particularmente, à Diplomacia – não ao Judiciário – conduzir as respostas políticas imediatas, ainda no calor dos acontecimentos.

Passada a reação inicial, considero de meu dever, como chefe do Poder Judiciário, proceder à reconstituição serena dos fatos relevantes da história recente do Brasil e, sobretudo, da atuação do Supremo Tribunal Federal.

As diferentes visões de mundo nas sociedades abertas e democráticas fazem parte da vida e é bom que seja assim. Mas não dão a ninguém o direito de torcer a verdade ou negar fatos concretos que todos viram e viveram. A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. A oposição e a alternância no poder são da essência do regime. Porém, a vida ética deve ser vivida com valores, boa-fé e a busca sincera pela verdade.

Para que cada um forme a sua própria opinião sobre o que é certo, justo e legítimo, segue uma descrição factual e objetiva da realidade.

Começando em 1985, temos 40 anos de estabilidade institucional, com sucessivas eleições livres e limpas e plenitude das liberdades individuais. Só o que constitui crime tem sido reprimido. Não se deve desconsiderar a importância dessa conquista, num país que viveu, ao longo da história, sucessivas quebras da legalidade constitucional, em épocas diversas.

Essas rupturas ou tentativas de ruptura institucional incluem, apenas nos últimos 90 anos: a Intentona Comunista de 1935, o golpe do Estado Novo de 1937, a destituição de Getúlio Vargas em 1945, o contragolpe preventivo do Marechal Lott em 1955, a destituição de João Goulart em 1964, o Ato Institucional nº 5 em 1968, o impedimento à posse de Pedro Aleixo e a outorga de uma nova Constituição em 1969, os anos de chumbo até 1973 e o fechamento do Congresso, por Geisel, em 1977.

Levamos muito tempo para superar os ciclos do atraso. A preservação do Estado democrático de direito tornou-se um dos bens mais preciosos da nossa geração. Mas não foram poucas as ameaças.

Nos últimos anos, a partir de 2019, vivemos episódios que incluíram: tentativa de atentado terrorista a bomba no aeroporto de Brasília; tentativa de invasão da sede da Polícia Federal; tentativa de explosão de bomba no Supremo Tribunal Federal (STF); acusações falsas de fraude eleitoral na eleição presidencial; mudança de relatório das Forças Armadas que havia concluído pela ausência de qualquer tipo de fraude nas urnas eletrônicas; ameaças à vida e à integridade física de Ministros do STF, inclusive com pedido de impeachment; acampamentos de milhares de pessoas em portas de quartéis pedindo a deposição do presidente eleito.

E, de acordo com denúncia do Procurador-Geral da República, uma tentativa de golpe que incluía plano para assassinar o Presidente da República, o Vice e um Ministro do Supremo.

Foi necessário um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das instituições, como ocorreu em vários países do mundo, do Leste Europeu à América Latina.

As ações penais em curso, por crimes diversos contra o Estado democrático de direito, observam estritamente o devido processo legal, com absoluta transparência em todas as fases do julgamento. Sessões públicas, transmitidas pela televisão, acompanhadas por advogados, pela imprensa e pela sociedade. O julgamento ainda está em curso.

A denúncia da Procuradoria da República foi aceita, como de praxe em processos penais em qualquer instância, com base em indícios sérios de crime. Advogados experientes e qualificados ofereceram o contraditório. Há nos autos confissões, áudios, vídeos, textos e outros elementos que visam documentar os fatos. O STF vai julgar com independência e com base nas evidências. Se houver provas, os culpados serão responsabilizados. Se não houver, serão absolvidos. Assim funciona o Estado democrático de direito.

Para quem não viveu uma ditadura ou não a tem na memória, vale relembrar: ali, sim, havia falta de liberdade, tortura, desaparecimentos forçados, fechamento do Congresso e perseguição a juízes. No Brasil de hoje, não se persegue ninguém. Realiza-se a justiça, com base nas provas e respeitado o contraditório.

Como todos os Poderes, numa sociedade aberta e democrática, o Judiciário está sujeito a divergências e críticas. Que se manifestam todo o tempo, sem qualquer grau de repressão.

Ao lado das outras instituições, como o Congresso Nacional e o Poder Executivo, o Supremo Tribunal Federal tem desempenhado com sucesso os três grandes papéis que lhe cabem: assegurar o governo da maioria, preservar o Estado democrático de direito e proteger os direitos fundamentais.

Por fim, cabe registrar que todos os meios de comunicação, físicos e virtuais, circulam livremente, sem qualquer forma de censura.

O STF tem protegido firmemente o direito à livre expressão: entre outras decisões, declarou inconstitucionais a antiga Lei de Imprensa, editada no regime militar (ADPF 130), as normas eleitorais que restringiam o humor e as críticas a agentes políticos durante as eleições (ADI 4.1451), bem como as que proibiam a divulgação de biografias não autorizadas (ADI 4815). Mais recentemente, assegurou proteção especial a jornalistas contra tentativas de assédio pela via judicial (ADI 6792).

Chamado a decidir casos concretos envolvendo as plataformas digitais, o STF produziu solução moderada, menos rigorosa que a regulação europeia, preservando a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, a liberdade de empresa e os valores constitucionais.

Escapando dos extremos, demos um dos tratamentos mais avançados do mundo ao tema: conteúdos veiculando crimes em geral devem ser removidos por notificação privada; certos conteúdos envolvendo crimes graves, como pornografia infantil e terrorismo, devem ser evitados pelos próprios algoritmos; e tudo o mais dependerá de ordem judicial, inclusive no caso de crimes contra honra.

É nos momentos difíceis que devemos nos apegar aos valores e princípios que nos unem: soberania, democracia, liberdade e justiça. Como as demais instituições do país, o Judiciário está ao lado dos que trabalham a favor do Brasil e está aqui para defendê-lo.

domingo, 13 de julho de 2025

TRUMP É VAIADO POR UM ESTÁDIO LOTADO E A ORGANIZAÇÃO É FORCADA A TROCAR RAPIDAMENTE A IMAGEM DA TRANSMISSÃO APÓS A VAIA. NA TARDE DESTE DOMINGO (13). VEJA O VÍDEO.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi vaiado pelo público presente na final da Copa do Mundo de Clubes, realizada neste domingo (13) no MetLife Stadium, em Nova Jersey. O episódio ocorreu durante a execução do hino nacional americano, quando a imagem do republicano surgiu nos telões da arena.

A transmissão oficial do evento captou o momento em que o público reagiu com vaias à presença de Trump, que estava acompanhado da primeira-dama, Melania Trump, e do presidente da FIFA, Gianni Infantino. Em seguida, a imagem do presidente foi rapidamente substituída pela da banda militar que executava o hino.

Trump e Melania chegaram ao estádio cerca de meia hora antes da partida entre Chelsea e Paris Saint-Germain, que decidiria o campeão mundial de clubes. A presença do chefe de Estado exigiu um esquema especial de segurança, com reforço no efetivo policial, uso de cães farejadores e detectores de metais nas entradas.

ASSISTA O VÍDEO.

DOIS SUSPEITOS SÃO PRESOS EM MARABÁ NO CASO DO PROFESSOR HÉRCULES RAFAEL. ASSISTA VÍDEO MORTE RAFAEL.

Em uma ação coordenada entre PRF, Polícia Militar e Guarda Municipal de Marabá (PA),  Jeferson Adão Barbosa Silva  e  Davysson Ferreira da S...