Foto: Marcos Corrêa/PR
No dia 16 de fevereiro de 2021, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), formada por prefeitos e ex-prefeitos do país, emitiu uma nota onde pede a “saída imediata” do ministro da Saúde Eduardo Pazuello por causa da “interrupção da reposição das vacinas contra a COVID-19 e também pela falta de previsão de novas remessas pelo Ministério”.
“Foram várias as tentativas de diálogo com a atual gestão do Ministério, entre pedidos de agenda e de informação. A pasta tem reiteradamente ignorado os prefeitos do Brasil, com uma total inexistência de diálogo”, critica a entidade.
A CNM é formada por associações de municípios de todos os estados do Brasil, reunindo a contribuição de pouco mais de 5.108 cidades brasileiras (92% do total) no ano de 2019.
As cidades de Cuiabá, Rio de Janeiro e Salvador já paralisaram a vacinação nesta semana por falta de doses, medida que já é prevista em outras capitais como Curitiba e Florianópolis caso não cheguem novas doses.
A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que representa prefeitos de capitais e grandes cidades, também fez críticas ao governo federal pela falta de vacinas.
A confederação termina a nota afirmando que não acredita que a gestão de Pazuello consiga conduzir o processo de vacinação, considerando “necessária, urgente e inevitável a troca de comando da pasta para o bem dos brasileiros”.
O Brasil já aplicou cerca
de 5,3 milhões de vacinas, o que equivale a 2,5% da população. Até junho, a
previsão é receber do Instituto Butantan, de São Paulo, 100 milhões de doses da
vacina CoronaVac, a primeira a ser aplicada no Brasil.
Fonte. GAZETA BRASIL.
Blog Edmilson Moura.
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