Vista do Palácio do Planalto (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
Uma mensagem enviada logo após o segundo turno das eleições a funcionários da área de informática do Palácio do Planalto diz que o sistema antivírus da rede da Presidência da República “detectou uma ameaça” e que, por isso, os computadores teriam que ser formatados – ou seja, teriam seu conteúdo todo apagado.
O aviso foi recebido com estranheza por alguns destinatários, especialmente por ter sido disparado dias depois da derrota eleitoral de Jair Bolsonaro. O motivo é óbvio: em razão da tal ameaça detectada, com a suposta necessidade de formatar os computadores, arquivos importantes poderiam ser deletados. diz a coluna do jornalista Rodrigo Rangel, do Metrópoles.
A
mensagem dizia que a ameaça seria um malware que danifica arquivos e o sistema
operacional dos computadores. Afirmava, ainda, que “em alguns casos” arquivos
foram criptografados.
De acordo com o texto disparado para
os funcionários do setor de informática, a orientação era para formatar os
equipamentos e, em seguida, reinstalar o sistema operacional padrão das
máquinas.
As
equipes foram convocadas a chegar mais cedo no dia 3 de novembro, a
quinta-feira seguinte à eleição, para atuarem em uma força-tarefa destinada a
“amenizar” a situação.
O aviso dizia ainda que as outras
áreas do Planalto já haviam sido informadas do problema.
Foi feito uma série de perguntas à
Presidência da República, mas até agora não se obteve resposta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário