Terroristas invadiram o
Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto[1]
Dos setores produtivos e financeiro a entidades e sindicatos patronais e de trabalhadores, se multiplicam as manifestações e posicionamentos condenando atos golpistas, praticados neste domingo dia 08 de janeiro de 2023, em Brasília.
Após os atos terroristas praticados por bolsonaristas radicais, em Brasília, entidades de empresas, setores produtivos, mercado financeiro, empresários e sindicatos de trabalhadores têm se manifestado condenando veementemente o episódio e, em muitos casos, cobrando punição aos vândalos e organizadores do movimento ilegal.
Câmara tipifica crime de terrorismo e prevê pena de até 30 anos em regime fechado

O Plenário da Câmara dos Deputados concluiu, nesta quinta-feira (13), a votação do projeto de lei que tipifica o crime de terrorismo (PL 2016/15, do Executivo). O texto aprovado, um substitutivo do relator, deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), prevê pena de reclusão de 12 a 30 anos em regime fechado, sem prejuízo das penas relativas a outras infrações decorrentes desse crime. A matéria será enviada ao Senado.
Segundo o parecer, o terrorismo é tipificado como a prática, por um ou mais indivíduos, de atos por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia ou religião, com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública.
Nas votações desta quinta, todas as emendas e destaques propostos foram rejeitados. Com a aprovação de uma emenda aglutinativa proposta pelo relator e aprovada na quarta-feira, foi retirada do texto, na tipificação do terrorismo, a caracterização desses atos com a finalidade de intimidar Estado, organização internacional ou pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, ou representações internacionais, ou de coagi-los a agir ou a se omitir.
A proposta altera ainda a Lei das Organizações Criminosas (12.850/13) a fim de permitir a aplicação imediata de instrumentos de investigação previstos nela, como a colaboração premiada, o agente infiltrado, a ação controlada e o acesso a registros, dados cadastrais, documentos e informações.
Também poderá ser aplicada a Lei 8.072/90, sobre crimes hediondos, que já classifica o terrorismo nessa categoria.
Essa exceção inclui a conduta individual ou coletiva nas manifestações políticas, nos movimentos sociais, sindicais, religiosos ou de classe profissional se eles tiverem como objetivo defender direitos, garantias e liberdades constitucionais.
Entretanto, esses atos violentos continuarão sujeitos aos crimes tipificados no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) .
Já o ato de promover, constituir, integrar ou prestar auxílio, pessoalmente ou por meio de outra pessoa, a organização terrorista estará sujeito a pena de reclusão de 5 a 8 anos e multa.
Essa pena será aplicada ainda a quem abrigar pessoa que ele saiba ter praticado ou que vá praticar crime de terrorismo. A exceção é para o parente ascendente ou descendente em primeiro grau, cônjuge, companheiro estável ou irmão da pessoa abrigada ou recebida.
Pena de 4 a 8 anos e multa será aplicada a quem fizer publicamente apologia de fato tipificado como crime pelo projeto, ou de seu autor.
Como agravante, a prática desse crime de apologia feita pela internet implicará aumento de um sexto a dois terços da pena.
Quando o treinamento não envolver viagem ou treinamento em outro país, a redução será de metade a dois terços da pena.
Igual agravante será aplicado se da ação resultar dano ambiental, com aumento da pena em um terço.
Em qualquer crime, os condenados em regime fechado cumprirão pena em estabelecimento penal de segurança máxima.
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Newton Araújo
Fonte: Agência Câmara de Notícias
MARANHÃO: Consultas a todas as redes sociais dos 18 deputados federais eleitos pelo Maranhão nas eleições de 2022 e, que assumirão os cargos no próximo dia 1º de fevereiro, e constatou que os quatro deputados federais do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram os únicos que não se posicionaram em relação aos atos terroristas praticados por bolsonaistas em Brasília, neste domingo (8), contra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.
Josimar de Maranhãozinho, a sua esposa Detinha, Pastor Gildenemyr e Júnior Lourenço foram os deputados federal maranhenses que nada escreveram em suas redes sociais acerca dos ataques terroristas protagonizados pelos apoiados do ex-presidente na trágica e histórica tarde deste domingo na capital federal.
Por outro lado, 14 parlamentares se opuseram às ações extremistas contra os três poderes da República, foram eles: Aluísio Mendes (Republicanos), Amanda Gentil (PP), Cléber Verde (Republicanos), Duarte Júnior (PSB), Fábio Macedo (Podemos), André Fufuca (PP), Josivaldo JP (PSD), Juscelino Filho (União Brasil), Márcio Jerry (PCdoB), Marreca Filho (Patriotas), Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), Roseana Sarney (MDB), Rubens Pereira Júnior (PT) e Márcio Honaiser (PDT).
O deputado federal Pastor Gildenemir, do PL, usou suas redes sociais nesta terça-feira (10) para se manifestar a respeito dos ataques terroristas praticados por bolsonaistas em Brasília no domingo (8) contra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, mais dois parlamentares vieram a público condenar os extremistas.
Agora, dos 18 deputados federais eleitos e que tomarão posse no próximo dia 1º de fevereiro, a deputada federal Detinha, do PL, é a única que ainda não se manifestou publicamente sobre o vandalismo protagonizado pelos apoiados do ex-presidente na trágica e histórica tarde deste domingo na capital federal.
Após ser relacionados os deputados federais maranhenses que se manifestaram contra os ataques terroristas praticados por bolsonaistas em Brasília, neste domingo (8), contra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, mais dois parlamentares vieram a público condenar os extremistas.
Josimar de Maranhãozinho e Júnior Lourenço, ambos do PL, usaram suas redes sociais para condenar o vandalismo contra protagonizados pelos apoiados do ex-presidente na trágica e histórica tarde deste domingo na capital federal.
Somam-se a eles outros 14 deputados: Aluísio Mendes (Republicanos), Amanda Gentil (PP), Cléber Verde (Republicanos), Duarte Júnior (PSB), Fábio Macedo (Podemos), André Fufuca (PP), Josivaldo JP (PSD), Juscelino Filho (União Brasil), Márcio Jerry (PCdoB), Marreca Filho (Patriotas), Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), Roseana Sarney (MDB), Rubens Pereira Júnior (PT) e Márcio Honaiser (PDT).
Agora, apenas a deputada do Maranhão ainda não externou sua opinião sobre o caso: a deputada Detinha do PL.
AO VIVO COLETIVA DO INTERVENTOR FEDERAL RICARDO CAPPELLI
CLIQUE >> https://youtu.be/gpkxg-M6rgg
DA. REDAÇÃO BLOG EDMILSON MOURA.
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