Em ato que marca um ano dos ataques do 8 de Janeiro, nesta segunda-feira 08/01/2024, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, classificou os responsáveis como “falsos patriotas”, “quixotes do mal” e “aprendizes de terroristas”.
“Falsos patriotas, que não respeitam os
símbolos da pátria; falsos religiosos, que não cultivam a paz, o bem e o amor.
Desmoralizaram Deus e a Bandeira Nacional”, afirmou Barroso, ao relatar uma
cena em que os invasores rezavam após depredar o prédio do STF.
“O que assistimos aqui foi a mais profunda e desoladora derrota do espírito. Em uma espécie de alucinação coletiva, milhares de pessoas aparentemente comuns, insufladas por falsidades, teorias conspiratórias, sentimentos antidemocráticos e rancor, foram transformadas em criminosos, aprendizes de terroristas”, completou.
Barroso
ressaltou que os responsáveis estão sendo responsabilizados pelos crimes que
cometeram, como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado
Democrático de Direito e depredação do patrimônio público.
O presidente do STF afirmou ainda que “mentir precisa voltar a
ser errado de novo na vida brasileira”.
“No Brasil, ao
contrário de outros países, a democracia permaneceu inabalada. Houve outros
países em que o autoritarismo prevaleceu, e a resistência dos tribunais não foi
suficiente”, disse o presidente da Corte, nesta segunda-feira (8/1).
A fala do ministro ocorreu no momento em que ele sublinhou o
papel de diversos entes na resistência
democrática, como a sociedade civil, a classe política e a imprensa.
Barroso destacou o papel da imprensa “de reocupar o espaço público de fatos comuns compartilhados pelas pessoas, e enfrentar esse tempo estranho que nós vivemos, das narrativas falsas, em que as pessoas acham que podem construir narrativas que não correspondem aos fatos, mas que correspondem às suas convicções”.
A solenidade foi aberta com a exibição de um documentário que relembra o episódio. Logo depois, Barroso fez um discurso rememorando as cenas que viu durante a noite de 8 de Janeiro.
(VÍDEO) “Mentir precisa voltar a ser errado na vida brasileira”, diz Luís Roberto Barroso.
ASSISTA O VÍDEO
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís
Roberto Barroso, afirmou, durante ato que marca um ano desde os ataques do 8 de
Janeiro, que “mentir precisa voltar as ser errado de novo na vida brasileira”.
“No Brasil, ao contrário de outros países, a democracia permaneceu inabalada. Houve outros países em que o autoritarismo prevaleceu e a resistência dos tribunais não foi suficiente”, disse o presidente da Corte, nesta segunda-feira (8/1).
A fala do ministro ocorreu no momento em que ele sublinhou o papel de diversos entes na resistência democrática, como a sociedade civil, a classe política e a imprensa.
Barroso destacou o papel da imprensa “de reocupar o espaço público de fatos comuns compartilhados pelas pessoas, e enfrentar esse tempo estranho que nós vivemos das narrativas falsas, em que as pessoas acham que podem construir narrativas que não correspondem aos fatos mas que correspondem às suas convicções.”
A solenidade foi aberta com a exibição de um
documentário que relembra o episódio. Logo depois, Barroso fez um discurso
rememorando as cenas que viu durante a noite de 8 de Janeiro.
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