O governador Eduardo Leite — Foto: Reprodução
Governador
gaúcho Eduardo Leite e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverão chegar a
um acordo sobre a suspensão da dívida estadual na segunda-feira. Rio Grande do
Sul quer 2 anos de suspensão da dívida com a União e retomada gradual de
cobrança.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), solicitou uma suspensão prolongada da dívida pública estadual com a União, argumentando que a medida é essencial para viabilizar o planejamento e a reconstrução necessária devido às enchentes que assolam o estado. “O estado precisa ter capacidade e fôlego financeiro. Para isso, estamos demandando a suspensão da dívida do estado, que consome grande parte do orçamento. Se não houver um apoio da União no sentido de deixar de demandar esses recursos para que eles possam ficar aqui na reconstrução. Por isso, insisto. Manifestei ao presidente da República essa demanda. Essa dívida tem que ser suspensa e precisa ser suspensa por um longo prazo”, disse Leite nesta sexta-feira (10), de acordo com o jornal O Globo.
“Isso (a não suspensão da dívida) nos impede de fazer
planejamento, como podemos fazer um investimento sem saber se no ano que vem
estaremos ou não pagando a dívida. Não consigo planejar desde o presente. Se me
disserem agora que serão dois anos, já consigo planejar desde lá. É muito
importante que isso seja demandado com brevidade”, completou.
Em resposta às demandas estaduais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta semana um pacote financeiro de R$ 50,9 bilhões para auxiliar famílias, empresas e pequenos produtores prejudicados pelas chuvas. O governo Lula (PT) decidiu na terça-feira (7) suspender temporariamente o pagamento da parcela mensal da dívida do Rio Grande do Sul com a União. O prazo da suspensão da dívida será discutida por Haddad e pelo governador na próxima segunda-feira (13).
A demanda de Leite surge em um momento em que o estado
enfrenta uma série de desafios decorrentes das chuvas, com números alarmantes
divulgados pela Defesa Civil. Até o momento, já foram confirmadas 113 mortes,
além de 146 desaparecidos e milhões de pessoas afetadas pelos temporais.
Nesta quinta-feira (9), Leite disse que a estimativa inicial do custo necessário à reconstrução do estado estava avaliada em R$ 19 bilhões. O valor inclui gastos com reforço das forças de segurança, estrutura de governo emergencial, assistência à população afetada e custeio em saúde, entre outras áreas.
Segundo boletim da Defesa Civil divulgado na manhã
desta sexta-feira, o número de mortes provocadas pelas enchentes que atingem o
Rio Grande do Sul subiu para 116. O caos no estado já atingiu 1.947.372
pessoas.
Ainda de acordo com o boletim, são 437 municípios afetados, 70.772 pessoas em abrigos e 337.346 desalojados. Há 756 feridos e 143 desaparecidos. A Defesa Civil também informa que, até o momento, 70.863 pessoas e 9.984 animais foram resgatados.
A previsão para o tempo para este final de semana no Rio Grande do Sul é de chuvas fortes entre sábado (11) e segunda-feira (13). As chuvas mais pesadas devem ocorrer nas regiões Centro, Norte e Nordeste do estado.
DEUS SABE DE
TUDO, SABE O QUE ACONTECEU, O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO “RS” É UM 'AVISO' PARA O
MUNDO, A TERRA ESTÁ COBRANDO, HÁ COISAS ESTRANHAS ACONTECENDO NO PAÍS E EM OUTRAS
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