Devid e sua vovó Aldenir Silva, Aldenir Silva, organizou
a festa de aniversario e a Policia do 15° Batalhão de Polícia Militar do
Maranhão participa do aniversario. Eles que mora na Rua da Esperança, e a festa
foi no Clube das Maes de Bacabal, Rua Clementes Falcão, Bairro Esperança.
Aldenir Silva disse. Foi um presente maravilhoso, eu
fiquei muito feliz. Realmente foi uma surpresa, que eu jamais imaginaria que
poderia acontecer. Eu só tenho a agradecer a cada policial, que tirou um pouco
do seu tempo para tornar meu sonho possível, ressaltou a aniversariante.
Para o comandante da Unidade, ele falou que foi
gratificante poder participar do sonho da vovó do Devid, pois a vida é cheia de
obstáculos, surpresas, em vez de fazê-los deles ponto de parada, temos de
usá-los como incentivo para buscar sonhos. concluiu o comandante.
ASSISTA O VÍDEO
MOMENTO CHEGADA DA GUARNIÇÃO.
ASSISTA O VÍDEO
MOMENTO AGRADECIMENTO DA VOVÓ DO DEVID ALDENIR SILVA.
A tão aguardada reunião entre o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) e o governador Carlos Brandão (sem partido) será realizada
amanhã, sexta-feira (31), em Brasília, e promete ser um daqueles encontros
capazes de “mudar o tabuleiro” da política maranhense. A informação foi
confirmada pela coluna da jornalista Carla Lima.
O encontro, que vinha sendo costurado há cerca de três
semanas, é visto como decisivo para pôr fim ao racha que vem corroendo o campo
lulista no Maranhão. O próprio Lula já havia sinalizado, em entrevista ao Grupo
Mirante, no início de outubro, que chamaria Brandão para uma conversa olho no
olho a fim de “arrumar a casa” antes que a disputa interna sangrasse mais.
Mas o que era para ser uma reunião de alinhamento pode
chegar em clima de hostilidade política. A divulgação dos áudios que expõem uma
suposta tentativa de chantagem atribuída ao grupo conhecido como “dinista” —
herdeiros do capital político de Flávio Dino — no famoso “resolve Colinas que a
gente resolve o TCE” acirrou os ânimos e abriu um novo flanco de desgaste
dentro do blocão governista.
A ala política do PT e partidos satélites do lulismo
esperam que Lula bata o martelo e defina uma estratégia para 2026 no Maranhão,
com um discurso unificado e uma saída negociada que evite a implosão do grupo.
O presidente trabalha para ressuscitar a tese do “nome de consenso” — um
terceiro perfil capaz de sentar à mesma mesa e reunificar as duas forças hoje
em rota de colisão. O problema é encontrar alguém com densidade eleitoral,
musculatura política e capacidade real de pacificação.
Brandão, entretanto, tem sinalizado que não cederá um
milímetro da equação que repete há meses: só renuncia ao governo para disputar
o Senado se o vice Felipe Camarão (PT) renunciar também.
Agora, o que se aguarda é o desfecho político do
encontro de amanhã. a pergunta é : Lula vai arbitrar ou apenas ouvir?
O Senado dos Estados Unidosaprovou nesta terça-feira (28) um projeto de lei que
revoga as tarifas de 50% impostas pelo ex-presidente Donald Trumpsobre produtos brasileiros. A proposta, de iniciativa democrata, foi
aprovada por 52 votos a 48 e contou com o apoio de cinco senadores
republicanos, entre eles o veterano Mitch McConnell, ex-líder da bancada
republicana.
Apesar do avanço, o texto
ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados, onde os republicanos têm
maioria. Por isso, analistas avaliam que a medida dificilmente terá efeito
prático imediato, podendo ser barrada ou arquivada na próxima etapa do
Congresso americano.Os
republicanos têm maioria, não vai ser contra o povo dos “EUA”?
O projeto revoga as tarifas
criadas durante o governo Trump com base em uma declaração de “emergência
econômica”, usada para justificar sanções comerciais contra o Brasil e outros
países. Segundo o senador republicano Rand Paul, do Kentucky, a justificativa
foi “esdrúxula” e inconstitucional. “Emergências são como guerra, fome e
tornados. Não gostar das tarifas que alguém impõe contra nós não é uma
emergência. Cabe ao Congresso decidir sobre isso”, afirmou Paul.
A iniciativa no Senado
ocorre em meio a uma decisão judicial recente do Tribunal de Apelações de
Washington, que considerou ilegais as tarifas impostas por Trump sem aprovação
do Congresso. O caso ainda será analisado pela Suprema Corte dos EUA, o que pode
derrubar todas as tarifas comerciais adotadas durante o governo republicano.
Além do Brasil, o projeto também prevê o fim de tarifas sobre produtos do
Canadá e de uma tarifa base global criada por Trump em seu retorno à Casa
Branca.
Segundo parlamentares, as
tarifas afetam diretamente produtos essenciais importados do Brasil, como
alimentos, café e combustíveis, com impacto sobre a inflação americana. Diante
da proximidade das eleições legislativas de meio de mandato em 2026,
congressistas avaliam que a medida pode reduzir custos ao consumidor e evitar
desgaste político. Mesmo assim, a expectativa é que a Câmara dos Deputados
rejeite o projeto, mantendo as tarifas em vigor até uma possível negociação
diplomática entre a Casa Branca e o governo brasileiro — ou até que a Suprema
Corte decida sobre a legalidade das medidas adotadas por Trump.
Gilson não aceitava o fim do relacionamento com Rafaela
Sousa Mendes, e ficava perseguindo ela. A jovem foi para uma festa, mas
infelizmente na volta para casa acabou sendo atacada por Gilson e acabou morta
com sete golpes de faca.
Após o crime, Gilson fugiu do local. Mas, acabou preso
pela Polícia Militar - durante a fuga ele pulou muros de residências e tentou
se esconder dentro de uma escola. Gilson já tinha passagem por homicídio,
atentado ao pudor e já havia sido preso por agredir Rafaela durante o
relacionamento - mas, apesar de tudo isso, estava em liberdade. A patrulha da
Polícia Militar/ Maria da Penha fazia monitoramento de Rafaela, pois ela tinha
medida protetiva contra o ex, mas na visita mais recente da patrulha os
policiais foram informados que ela havia mudado de endereço.
O crime aconteceu na esquina da Rua Coronel Lisboa com
a Rua Rio Branco. O ex-companheiro, Gilson, que não aceitava o fim do
relacionamento. Ele fugiu após o ataque, mas foi preso na manhã deste domingo
por equipes da Polícia Militar, ainda com vestígios nas roupas. Rafaela foi
atingida por aproximadamente sete golpes e morreu no local. A Delegacia de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso como O que é feminicídio.
Rafaela de Sousa Nunes, de 24 anos, foi morta a facadas
na madrugada deste domingo (26). O ex-companheiro dela, Gilson Pereira Martins,
foi preso por suspeita de praticar o crime.
Uma foto que marca um momento diplomático decisivo e o
prelúdio do fim do tarifaço. O Brasil dialoga de igual para igual com qualquer
nação. E não há sabotador-geral da República capaz de minar nossa soberania.
Em postagem no Twitter, Lula disse que a reunião foi "ótima" e acrescentou que as negociações continuam "imediatamente" para buscar soluções para a tarifa de 50% às importações brasileiras e também para sanções contra autoridades impostas por Trump citando o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil.
Foi o primeiro encontro formal entre os dois, que mantinham relação distante desde o início do governo Trump. A situação se agravou em julho, quando Washington anunciou o tarifaço contra o Brasil. Mas o diálogo melhorou a partir de setembro, quando ambos tiveram breve contato durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o que abriu as negociações para o encontro bilateral.
Nas primeiras declarações após o encontro, o chanceler brasileiro Mauro Vieira detalhou que as conversas continuariam ainda neste domingo entre as duas equipes para uma possível suspensão da tarifa d
No entanto, houve apenas uma ligação entre ele e o representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, em que foi marcada uma reunião de negociação para às 8h de segunda-feira, no horário da Malásia (19h de domingo no horário de Brasília).
"O presidente Trump declarou admirar o perfil da carreira política do presidente Lula, já tendo sido duas vezes presidente da República, tendo sido perseguido no Brasil e tendo se recuperado, provado a sua inocência e voltado a se apresentar e vitoriosamente conquistado o seu terceiro mandato", seguiu Vieira.
Legenda do vídeo,
Trump disse admirar trajetória política de Lula, relata ministro
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O chanceler afirmou ainda esperar que "em pouco tempo agora, em algumas semanas, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores da atual tributação americana ao Brasil."
Numa rápida conversa com jornalistas antes do início da reunião, Trump disse ser "uma honra estar com o presidente do Brasil".
"Acredito que seremos capazes de fazer ótimos acordos para os dois países", disse ele.
Já Lula, também nessa conversa prévia, havia prometido "boas notícias" após a reunião. "O Brasil tem todo o interesse de ter uma relação extraordinária com os Estados Unidos, não há nenhuma razão para qualquer desavença entre os dois países", disse ele.
"Na hora em que dois presidentes se sentam e cada um coloca o seu ponto de vista, os seus problemas, a tendência é encaminhar um acordo", complementou Lula.
O presidente do Brasil ainda disse que tinha uma longa pauta de assuntos que gostaria de discutir com Trump.
O presidente dos EUA afirmou que ele e Lula "chegarão a uma conclusão rapidamente".
Ao ser questionado sobre se a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seria assunto da reunião, Trump não confirmou nem descartou essa possibilidade.
"Eu sempre gostei do Bolsonaro. Me senti mal com o que aconteceu com ele. Ele está passando por muita coisa", comentou ele.
Depois do encontro, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Rosa, disse que a questão de Bolsonaro não foi discutida diretamente e que Trump não mencionou o aliado na conversa. Disse, no entanto, que Lula abordou as sanções contra autoridades brasileiras.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair e um dos articuladores do tarifaço e das sanções, comemorou no X o fato de Trump ter mencionado Bolsonaro na conversa prévia, o que teria deixado Lula "claramente incomodado" em sua visão. "Imagine o que foi tratado a portas fechadas?", escreveu.
Legenda do vídeo,
'Acordo rápido': o que Lula e Trump disseram na Malásia
Lula se oferece como 'interlocutor' com Venezuela
Segundo o chanceler Mauro Vieira, Lula também se ofereceu para ser um "interlocutor" entre EUA e Venezuela, em meio à pressão do governo Trump no Caribe e sobre o governo de Nicolás Maduro.
A Casa Branca enviou ao Caribe força militar inédita e já atacou ao menos dez embarcações que afirma serem de narcotraficantes. Trump ja disse também que autorizou a CIA, a agência de inteligência dos EUA, a atuar contra Maduro.
"O presidente Lula levantou o tema e disse que a América Latina e a América do Sul, onde estamos, é uma região de paz. E ele se prontificou a ser um contato, um interlocutor, como já foi no passado, com a Venezuela, para se buscar soluções que sejam mutuamente aceitáveis e corretas entre os dois países", disse Vieira.
Lula e Maduro estão distanciados desde que o brasileiro não reconheceu formalmente a mais recente reeleição do herdeiro de Hugo Chávez, vista por atores da região e observadores como não legítima.
Durante a semana, os dois governos trataram o encontro com cautela.
Até as últimas horas, nem Brasília nem a Casa Branca haviam confirmado oficialmente a reunião, embora os líderes tivessem deixado a agenda livre antes do jantar oferecido pelo primeiro-ministro da Malásia.
A conversa aconteceu em Kuala Lumpur no período da tarde (de madrugada no horário de Brasília).
O encontro foi articulado ao longo de semanas por assessores dos dois governos, desde o breve cumprimento entre Lula e Trump em setembro.
Na ocasião, o americano afirmou que houve "química excelente" com o brasileiro e indicou estar disposto a fazer uma reunião bilateral.
Nesta sexta-feira (24/10), Lula afirmou a jornalistas em Jacarta, na Indonésia, que não haveria "assunto proibido" no encontro.
"Tenho todo interesse nessa reunião. Quero mostrar que houve equívoco nas taxações, mostrar com números", disse o presidente brasileiro. "Se eu não acreditasse que é possível chegar a acordo, eu não faria reunião."
Trump também comentou sobre a possibilidade de reunir-se com Lula durante a viagem para a Malásia.
Nesta segunda (27/10), Lula faz 80 anos. Trump completou 79 anos em junho. A semelhança nas idades foi usada pelo brasileiro para quebrar gelo no encontro.
A delegação brasileira inclui ministros de áreas estratégicas, como Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Mauro Vieira (Relações Exteriores).
Também acompanham Lula o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
CRÉDITO,
MAST IRHAM/EPA/SHUTTERSTOCK
Legenda da foto,
No Sudeste Asiático, Lula quer diversificar rotas comerciais diante da deterioração nas relações com EUA
Do tarifaço ao encontro na Malásia
Em julho, os Estados Unidos anunciaram tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, atingindo especialmente exportações agrícolas e de carne bovina.
Na época, o governo Trump deixou claro diversas vezes que essas punições tinham natureza política.
Além das tarifas, o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) abriu uma investigação contra o Brasil, acusando o país de adotar "práticas comerciais desleais".
A Casa Branca também impôs restrições de visto a autoridades brasileiras e sanções financeiras ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e à mulher dele, Viviane Barci de Moraes.
As medidas foram tomadas em meio julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por incitar ataques às instituições brasileiras.
O governo brasileiro classificou as sanções como um ataque à soberania nacional e uma tentativa de interferir na independência do Judiciário.
As sanções tiveram como pano de fundo a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente brasileiro.
O deputado se mudou para os Estados Unidos no início do ano e iniciou articulações junto à Casa Branca para buscar medidas contra o Brasil que pudessem pressionar pela absolvição e pela anistia do pai.
Em setembro, no entanto, Lula e Trump se cruzaram brevemente durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, mantendo contato próximo desde então.
Na conversa, Lula pediu a Trump a retirada da tarifa imposta aos produtos brasileiros e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras.
Na ocasião, Trump não teria respondido diretamente ao pedido de Lula para a retirada das tarifas e das sanções econômicas e de vistos. O presidente americano teria se limitado a dizer que o tema seria conduzido pelas equipes técnicas dos dois países.
Em uma breve declaração à imprensa, o chanceler brasileiro disse que encontro foi "muito produtivo, num clima excelente de descontração e de troca de ideias e posições de uma forma muito clara e muito objetiva".
Segundo Vieira, houve "muita disposição para trabalhar em conjunto para traçar uma agenda bilateral de encontros para tratar de temas específicos de comércio".
Pelo lado americano, Rubio e o representante de comércio dos EUA, Jamieson Greer, disseram em um comunicado conjunto que tiveram com o ministro brasileiro "conversas muito positivas sobre comércio e as questões bilaterais em curso".
Segundo a nota, os três "concordaram em colaborar e conduzir discussões em múltiplas frentes no futuro imediato e estabelecer um plano de ação".
CRÉDITO,
HASNOOR HUSSAIN/REUTERS/POOL/EPA/SHUTTERSTOCK
Legenda da foto,
Malásia foi considerada território neutro para encontro entre Trump e Lula
Mesmo com os esforços do encontro para tentar selar a paz, os dois líderes também deram sinais de que não pretendiam recuar de suas posições durante a semana que antecedeu o encontro.
Na quarta-feira (22/10), Trump afirmou que os pecuaristas americanos "estão indo bem" graças à tarifa imposta sobre o gado de outros países, como o Brasil.
"Os pecuaristas, que eu adoro, não percebem que a única razão pela qual estão indo tão bem — pela primeira vez em décadas — é porque impus tarifas sobre o gado que entra nos Estados Unidos, incluindo uma tarifa de 50% sobre o Brasil", escreveu em sua rede social.
O republicano acrescentou que, se não fosse por ele, os criadores de gado americanos "estariam na mesma situação dos últimos 20 anos", que classificou como "péssima".
Já Lula, na quinta (23/10), voltou a defender alternativas ao dólar no comércio global. Durante a visita que faz à Indonésia, o presidente afirmou que tanto o Pix quanto o sistema de pagamentos indonésio têm potencial para facilitar o intercâmbio entre os dois países e entre os membros do Brics.
"O século 21 exige que tenhamos a coragem que não tivemos no século 20", disse Lula, ao defender "uma nova forma de agir comercialmente, para não ficarmos dependentes de ninguém", sem citar diretamente os Estados Unidos.
A defesa de moedas alternativas à americana, reforçada pelo Brasil durante a cúpula dos Brics em julho, foi apontada por Trump como um dos motivos para a imposição das tarifas às exportações brasileiras.
CRÉDITO,
FREDDIE EVERETT/US. DEPARTMENT OF STATE
Legenda da foto,
O ministro Mauro Vieira participa de reunião com o Secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Marco Rubio
Por que reunião entre os líderes importa
Do ponto de vista brasileiro, as tarifas foram percebidas como arbitrariedade, já que os EUA acumulam superávit em sua balança comercial com o Brasil.
Em diversas declarações, Lula questionou a lógica das medidas, alegando que "a tese pela qual se taxou o Brasil não tem sustentação em nenhuma verdade", e prometeu apresentar argumentos nessa linha durante o encontro.
As tarifas, que entraram em vigor em 6 de agosto, afetam diretamente setores estratégicos — especialmente exportadores agrícolas e pecuaristas.
A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) reforçou que, mesmo com a isenção a uma série de produtos, ainda há um impacto expressivo sobre setores estratégicos da economia brasileira.
Em agosto, o governo Lula anunciou um pacote de medidas para mitigar o impacto econômico do tarifaço. As ações incluem linhas de crédito subsidiadas, adiamento da cobrança de impostos e compras governamentais de alimentos dos setores impactados.
Do lado americano, a taxação pode inibir a importação de produtos do Brasil, levando os EUA a tentar aumentar a produção interna, a buscar mercados substitutos ou, caso essas duas alternativas não sejam bem-sucedidas, a reduzir a oferta interna desses itens.
Nesse último cenário, se não houver redução da demanda, a menor oferta pode ter como consequência aumento de preços.
Essa estratégia é arriscada no caso de alguns produtos, como café, já que os EUA não têm as condições climáticas adequadas para produção em larga escala como o Brasil.
Além do comércio e sanções, a regulação das big techs e da mineração de terras raras, são dois pontos centrais para os americanos. O acesso ao mercado de etanol no Brasil é outra prioridade.
CRÉDITO,REUTERS/AL DRAGO
Legenda da foto,Em setembro, Lula e Trump se cruzaram brevemente durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York
*Com reportagem de Julia Braun, da BBC News Brasil em Londres