Viaduto do Café em São Luís não passa por reformas completas
desde 2009. Foto de 2017 — Foto: Reprodução/TV Mirante
A queda da ponte de Estreito, na BR-010, despertou a
atenção para a manutenção de pontes, viadutos e elevados em todo o estado.
Algumas das estruturas foram construídas nos anos 60 e 70 e jamais receberam
algum tipo de serviço.
Em São Luís, as pontes José Sarney (São Francisco) e Bandeira Tribuzzi (Jaracaty), que ligam os dois lados da capital separados pelo Rio Anil, apresentam problemas visíveis a olho nu.
A primeira passou por reparos recentemente. Estes, no entanto, focaram somente na travessia dos pedestres. Já a segunda não passa por algum serviço do tipo desde 2020.
O Elevado da Cohama tem vergalhões expostos e rachaduras em algumas das colunas. Já o Viaduto do Café, no Outeiro da Cruz, foi alvo de condenação judicial do Estado do Maranhão para obras de manutenção em outubro deste ano.
RISCO TOTAL. Pelo interior do estado, os problemas já começam na saída de São Luís, no Estreito dos Mosquitos. As rachaduras no ano de 2016 levaram à interdição da ponte para manutenção no ano seguinte. Outras pontes correm risco de colapso, como a da Cachoeira, que liga Vitória do Mearim a Viana, e estruturas em Coroatá, Pedreiras, Bacabal já vivenciaram situações do tipo.
As pontes que ligam Timon a Teresina também despertam temor por conta do alto fluxo de travessia entre os dois perímetros urbanos.
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