Governo Federal indicou que pode prorrogar o pagamento
do auxílio emergencial até o próximo ano.
Mais de 40 milhões de brasileiros
aguardam uma notícia até o final desta semana. Em meio ao aumento do
desemprego, da fome e da pobreza no país, o que eles querem saber é se o
auxílio emergencial, que vem sendo depositado desde os primeiros momentos da
pandemia do novo coronavírus, será ou não estendido. Se sim, por quanto tempo?
Visando as eleições do próximo ano e sem conseguir concretizar o reforço no
Bolsa Família, que passaria a se chamar "Auxílio Brasil", o governo de Jair Bolsonaro já alertou que
deve confirmar uma nova rodada de pagamentos ainda esta semana.
O alerta foi dado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro na última
segunda-feira (18). Em um evento em Minas
Gerais, Bolsonaro disse: "Se Deus quiser, nós resolveremos a extensão
do auxílio emergencial nesta semana".
Valor
Ainda não está claro o valor da possível nova rodada de pagamentos. No evento, Bolsonaro disse que já acertou a quantia com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e outros ministros do governo. Segundo o presidente, será um valor que dará "dignidade" aos necessitados. As parcelas da atual rodada do auxílio emergencial paga valores entre R$ 150 e R$ 375 a depender da composição familiar das famílias. No ano passado, as primeiras parcelas eram de R$ 600 para a maioria das famílias e de R$ 1.200 para famílias chefiadas por mulheres.
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Quantas parcelas?
Também ainda não está claro em quantas parcelas seriam divididas a
eventual nova rodada de pagamentos. Acredita-se que o governo pode tentar
manter o pagamento até meados de 2022, quando haverá eleições e Bolsonaro deve
tentar a reeleição. Reportagem do jornal O Estado de São Paulo confirmou com
fontes que os pagamentos podem ir até o final do próximo ano.
O que Paulo Guedes diz?
Não é segredo que ministro da Economia, Paulo Guedes, não é entusiasta
do pagamento do auxílio emergencial por muito mais tempo. A preocupação da
equipe econômica do governo é que o pagamento do auxílio faça o governo exceder
o teto de gastos, além de acreditar que a situação epidemiológica da pandemia
já está melhor.
Apesar disso, pressionado pelo governo, o ministro deve ceder, segundo
coluna de Carla Araújo, do portal UOL.
Fonte:
Rádio Jornal.
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